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Capital

Baiano acusa empresa de MS de apropriação após Pix por engano

Baiano chegou a entrar em contato com responsáveis pelo CNPJ, mas recebeu mensagens zombeteiras

Por Gustavo Bonotto | 26/11/2024 23:52
"Pix premiado, rsrs", diz campo-grandense que recebeu R$ 6 mil por engano. (Foto: Direto das Ruas)
"Pix premiado, rsrs", diz campo-grandense que recebeu R$ 6 mil por engano. (Foto: Direto das Ruas)

Empresário baiano registrou um boletim de ocorrência após ter feito, por engano, uma transferência via Pix no valor de R$ 6 mil para uma empresa de turismo de Campo Grande. Após contatar o campo-grandense que recebeu o montante, Fhoster Augusto Pereira recebeu a mensagem de "Pix premiado" e foi bloqueado.

A apropriação indébita teve início na segunda-feira (25), quando o baiano buscou na internet o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) da própria empresa para realizar a transferência, mas acabou enviando o valor para a conta de uma empresa com nome muito semelhante: Viagem Agora Turismo LTDA.

O empresário, ao perceber o engano, imediatamente tentou entrar em contato com a empresa que recebeu o Pix, mas foi ignorado. De acordo com a vítima, ele foi bloqueado após tentar explicar o ocorrido para o administrador da empresa, identificado como José Guarino Morini Silveira, que, ao ser avisado sobre o erro, teria respondido de forma zombeteira.

"Depois que eu vi, levantei os dados dos sócios para tentar reaver. Mas tive a resposta de 'ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão'. Quando mandei mensagem por outro telefone, ele ainda disse que estava ostentando com números novos", disse.

Em captura de tela, campo-grandense diz que "ladão que rouba ladrão" tem "100 anos de perdão". (Foto: Direto das Ruas)
Em captura de tela, campo-grandense diz que "ladão que rouba ladrão" tem "100 anos de perdão". (Foto: Direto das Ruas)

A situação piorou quando Fhoster também tentou contato com Isabel Morinigo Silveira, proprietária da empresa de nome similar, que confirmou ser a mãe de José Guarino, mas também pediu que o empresário procurasse uma delegacia e o bloqueou em seguida.

"Quando falei com a proprietária, ela ainda informou que eu era o golpista. Mas em nenhum momento eles me perguntaram o motivo desse dinheiro estar na conta, nem o que aconteceu", discorre o baiano.

À reportagem, Fhoster disse que registrou o boletim de ocorrência e busca recuperar o valor, afirmou que tomará medidas legais, incluindo uma ação judicial por danos morais.

O empresário acusa o administrador e a proprietária da empresa de apropriação indébita, uma vez que, após a comunicação sobre o erro e o envio dos comprovantes, o valor não foi devolvido. Ele ressaltou que a transferência foi um erro de digitação e não um golpe. "Nem o Banco Central, nem os bancos envolvidos se responsabilizam por esses enganos", finaliza.

O outro lado - A reportagem do Campo Grande News tentou, por telefone e WhatsApp, contato com os citados no boletim de ocorrência, no entanto, não houve resposta em ambos os canais no prazo estipulado em uma hora para a publicação do texto. O espaço segue aberto para declarações futuras.

Direto das Ruas - A história desta reportagem chegou até o Campo Grande News pelo Direto das Ruas, telefone de interação dos leitores com a redação. Viu um fato que precisa ser apurado? Envie denúncias, flagrantes e sugestões pelo WhatsApp: (67) 99669-9563. Para que sua imagem tenha mais qualidade, orientamos que fotos e vídeos sejam feitos com o aparelho celular na posição horizontal.

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