Baixo estoque do Hemosul ameaça procedimentos em hospitais da Capital
Primeiro semestre na Santa Casa registrou demanda de 567 bolsas de sangue a mais do que no mesmo período em 2019
Preocupação com baixo estoque e aumento de demanda fazem hospitais apelarem por doações de sangue ao Hemosul. Todas as tipagens são necessárias, mas alerta principal é para A+, O+ e O- durante os últimos dias.
Na retaguarda de atendimentos, a Santa Casa registrou aumento de 567 bolsas de sangue durante o primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2019.
De acordo com a Supervisora de Enfermagem da Agência Transfusional, Eliana Gonçalves Gomes, a demanda cresceu já que a unidade tem recebido casos que costumavam ser direcionados para o Hospital Regional e Hospital Universitário.
Caso as doações continuem caindo, procedimentos nos hospitais serão afetados. Para evitar chegar nessa situação extrema, o apelo é feito por Eliana, “precisamos atender os pacientes e começamos a ficar com certo receio. Ainda não estamos com falta de sangue e por isso precisamos das doações, para não chegar a esse ponto”, explicou.
Especificamente na Santa Casa, quem mais precisa das transfusões são pacientes politraumatizados, oncológicos e renais crônicos. Quem faz cirurgia cardíaca congênita, muitas crianças, também representa alto número na demanda.
Doações - Reforçando as medidas de biossegurança, o Hemosul está agendando doações para evitar aglomeração. É possível reservar o horário pelos números (67) 3312-1516, (67) 3312-1529 e (67) 99298-6316.
De segunda à sexta-feira, o atendimento é feito das 7h até 17h. Aos sábados, fica disponível entre 7h e 12, exceto no primeiro do mês, que abre também das 7h até 17h.
Para doar, é necessário levar documento oficial com foto, ter idade entre 16 e 69 anos e mais de 55 quilos. Quem está no interior também consegue agendar as doações acessando o portal do Hemosul http://www.hemosul.ms.gov.br.