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Capital

Banco usou 6 caminhões de concreto para fechar túnel aberto por ladrões

O corredor aberto sob o solo atravessa outras residências da região e terminou logo abaixo do cofre da unidade

Tainá Jara | 29/12/2019 12:21
Construção de túnel de 70 metros foi interrompida quando já estava embaixo do cofre do banco (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Construção de túnel de 70 metros foi interrompida quando já estava embaixo do cofre do banco (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

O Banco do Brasil precisou de R$ 16 mil para fechar túnel de 70 metros aberto por quadrilha para tentar invadir e furtar dinheiro do cofre de Central Administrativa, localizada no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. O plano foi descoberto e o crime evitado. Foram necessários seis caminhões carregados com um total de 50 m³ concreto para fechar o buraco aberto a partir de residência na Rua Minas Gerais, distante uma quadra do alvo dos bandidos.

Só na estrutura para atingir o cofre, os bandidos gastaram R$ 1 milhão, conforme a investigação. O corredor aberto sob o solo atravessa outras residências da região e terminou logo abaixo do cofre da unidade.

Conforme a polícia, o planejamento durou cerca de seis meses e o lucro obtido seria dividido entre  nove participantes identificados. No entanto, o plano foi interrompido no sábado, dia 21 de dezembro, quando policiais da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) prenderam sete e mataram dois membros da quadrilha.

O furto era arquitetado há pelo menos três anos. As investigações apontaram que o esquema já custava R$ 1 milhão, incluindo custo com aluguel, água e luz dos locais utilizados para executar o roubou. Os homens que trabalhavam na escavação recebiam R$ 2 mil por semana pelo trabalho.

As investigações foram encerradas na última quinta-feira, sem mais prisões. Nada sobre o quanto o grupo pretendia roubar foi divulgado. Os investigadores falaram apenas que a expectativa dos bandidos era conseguir cifra milionária, mas não informam se em dinheiro vivo, joias, ouro ou cheque, por orientação do banco.

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