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Capital

“Bola de fogo” é avistada no céu de Campo Grande

“Foi algo lindamente assustador”, relata dentista, que seguia pela Afonso Pena no início da noite

Anahi Zurutuza | 26/10/2022 19:54
Céu escuro na Capital sul-mato-grossense. (Foto: Alex Machado)
Céu escuro na Capital sul-mato-grossense. (Foto: Alex Machado)

Uma suposta “bola de fogo” foi vista cruzando o céu de Campo Grande, no início da noite desta quarta-feira (26). O fato gerou curiosidade sobre o que poderia ser o tal “fenômeno” nos altos da Avenida Afonso Pena.

A bola de fogo foi avistada pela dentista, Luísa Salzedas, 31 anos, por volta das 18h07, quando seguia pela Afonso Pena no sentido do Parque dos Poderes. Ela relatou ao Campo Grande News que pegou o celular naquele momento para gravar um áudio para a cunhada.

“Era uma bola de fogo mesmo, muito grande e muito rápida. Gostaria de saber se foi um cometa, um pedaço de avião. Foi algo lindamente assustador”, descreveu a dentista, curiosa para saber se a reportagem havia recebido mais relatos ou tinha informações técnicas sobre o ocorrido.

Minutos depois de avistar o objeto luminoso no céu de Campo Grande, a dentista ligou para seu pai, morador de Birigui, no interior de São Paulo, que curiosamente afirmou também ter visto a luminosidade no céu. "Não deve ter sido apenas aqui, meu pai estava andando de bicicleta e garantiu que também viu a bola de fogo cortando o céu", reforçou Luísa.

A reportagem entrou em contato com o Clube de Astronomia Carl Sagan, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, que explicou que pode se tratar de um bólido, fenômeno provocado por um meteoro excepcionalmente brilhante, uma estrela cadente (passagem de um meteoroide pela atmosfera terrestre) ou um OVNI (objeto voador não identificado).

Os integrantes do clube não conseguiram encontrar nenhum relato da suposta “bola de fogo” nas redes sociais no início da noite, mas mais tarde, a diretora do grupo, Aurora de Arruda Savalio, informou a chegada de uma descrição parecida. "Recebemos um relato de um possível bólido para o lado de São Paulo. Então, é possível sim. O problema desses objetos é que não há como prever com precisão".

(*) Matéria alterada às 22h47 para acréscimo de informação. 

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