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Capital

Bombeiro tem 20% do corpo queimado durante combate a incêndio

Soldado estava tentando salvar vida de subtenente, quando enroscou em arame e caiu sobre as chamas

Por Clara Farias | 29/08/2024 08:41
Militar tentando impedir o avanço do fogo em terreno baldio (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Militar tentando impedir o avanço do fogo em terreno baldio (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Bombeiro militar, identificado apenas como João Vitor, de 23 anos, teve 20% do corpo queimado durante o combate a um incêndio na Capital. A situação ocorreu por volta das 12h, de quarta-feira (28), na Rua Vicenzo, região do Bairro Coronel Antonino. O militar foi socorrido pela própria guarnição e conduzido até a Santa Casa.

Conforme explicou a diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros, tenente coronel Tatiane Inoue, o militar estava no combate ao fogo em um terreno baldio, entre muros, quando o vento mudou de direção e encurralou o subtenente que estava com João.

No intuito de tentar salvar a vida do subtenente, João foi em direção ao fogo. O subtenente conseguiu pular o muro, e quando o soldado João foi sair da área do fogo, enroscou no arame e caiu sobre as chamas. "Uma atividade extremamente perigosa e o soldado teve um ato de coragem", comentou Tatiane emocionada.

Fatalidade - O combate aos incêndios neste ano já vitimou duas pessoas em Mato Grosso do Sul. No último dia 22, o brigadista Paulo Henrique Pereira de Souza, de 19 anos, da Usina Sonora morreu durante o combate ao incêndio no canavial da empresa, que fica na divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso.

Conforme as primeiras informações divulgadas, o rapaz dirigia um caminhão-pipa que ficou incendiado enquanto a equipe tentava controlar as chamas. O brigadista tentou fugir, mas não deu tempo, um colega que estava com ele conseguiu sair da área com o fogo.

Em 14 de agosto, Edson Genovêz, de 32 anos, morreu na Santa Casa de Campo Grande, após ter tido 90% do corpo queimado no início do mês. O homem abria um aceiro com trator em uma fazenda localizada no Pantanal.

Ele ficou internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva), de Corumbá, a 428 quilômetros da Capital. Como estava com 90% do corpo queimado precisou ser transferido para a Capital, onde não resistiu e morreu.

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