Buracos e fendas deixam pedestres e motoristas com medo de viadutos
Motoristas que passam pela Avenida Ministro João Arinos, na saída para Três Lagoas, e pela Avenida Costa Silva, em frente à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso de Sul), estão preocupados com a má conservação dos viadutos instalados nas regiões. O problema é que “fendas” comprometem a estrutura que segura uma das pontes. Em outra, parte do concreto cedeu e deixou a mostra a armação de ferro.
Conforme o estudante Elivelton Martinez, 22 anos, os viadutos deveriam ser revitalizados, porque existem há muito tempo. “Acredito que falta por parte da prefeitura uma política de revitalização destas estruturas. É muito perigoso deixar como estar porque pode haver um desabamento e causar acidentes”, comentou.
Já a empregada doméstica Luciana Dias, 35, disse que os dois viadutos precisam ser reformados porque ficam localizados em duas avenidas que possuem grande fluxo de veículos. “Eles tem que arrumar isso logo, porque se Deus me livre um deles cai o estrago vai ser feio. Passam muitos por carros por essas vias”, mencionou.
A estudante Fabiane Paz Nantes, 19, tem medo de passar pelo viaduto para chegar até à universidade federal. Para ela a estrutura está danificada, falta iluminação e sinalização para os motoristas. “Moradores da região e estudantes que passam por aqui acabam correndo risco. Alguma coisa tem que ser feito”, destacou.
A preocupação do estudante André Gregio, 23, é que algum escombro caía em cima de pedestres ou em algum veículo. “Aqui na Costa Silva a viga de metal já está a mostra. Se eles não fizerem uma reforma urgente algum pedaço de concreto pode cair em cima de alguém”, finalizou.
A população teme que acidente semelhante à queda do viadutto Batalha dos Guararapes, que desabou na Pampulha, em Belo Horizonte, deixando dois mortos e outros 23 feridos, aconteça em Campo Grande. O caso em BH está sob investigação do MP (Ministério Público).
O Campo Grande News entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Campo Grande, mas a assessoria pediu o envio de e-mail e não deu retorno até a publicação desta matéria.