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Capital

Busca por ajuda de paróquias é para quitar empréstimo à vista, diz Arquidiocese

Economia com pagamento imediato das parcelas é de ao menos R$ 600 mil

Lucia Morel | 29/05/2023 19:08
Área no Centro de Formação de Pastoral, localizado no Jardim Seminário, onde usina deveria ter sido instalada. (Foto: Reprodução processo)
Área no Centro de Formação de Pastoral, localizado no Jardim Seminário, onde usina deveria ter sido instalada. (Foto: Reprodução processo)

Em busca de desconto e a quitação à vista do empréstimo com a Cooperativa Sicredi, a Arquidiocese de Campo Grande resolveu buscar ajuda das paróquias para encerrar a dívida. Caso foi divulgado hoje pelo Campo Grande News mostrando a briga judicial entre a igreja e a empresa ANL Energia Limpa, de Balneário Camburiú (SC), que deu o golpe.

O padre Wagner Divino de Souza explicou que para encerrar os pagamentos das parcelas com economia de ao menos R$ 600 mil – o empréstimo seria pago até 2026 – ficou definido que cada uma das paróquias ajudaria nesse pagamento, entregando 31,45% do caixa de cada uma para tal. A definição ocorreu em 17 de abril, durante reunião do Conselho Presbiteral, em que verificou-se que o melhor caminho seria quitar o empréstimo e manter a ação judicial em andamento.

Assim, carta foi encaminhada às paróquias informando a situação e cada uma tem até hoje para fazer o repasse do recurso à Arquidiocese. “São todas paróquias e comunidades católicas e se tivemos a infelicidade de confiar demais, erramos. Mas vamos medir o outro pelas nossas atitudes e para honrar nossos fiéis, vamos quitar essa dívida”, afirmou.

Em contrapartida, foi oferecido apartamento em empreendimento no bairro Monte Castelo para que as paróquias e comunidades realizem um Show de Prêmios, sendo esse imóvel, avaliado em R$ 160 mil, a recompensa. “Com isso, as comunidades terão como refazer parte do caixa que foi usado para a quitação do empréstimo”. O valor arrecadado será revertido para as próprias igrejas.

Por fim, o padre Wagner reforça que a Arquidiocese não vai desistir da ação na Justiça porque “é um dever moral, estamos pedindo algo que é direito nosso”, falou. A dívida de cerca de R$ 4 milhões fica em R$ 3,3 milhões se quitada à vista. O padre não informou se foi obtido o valor, já que os repasses encerram-se hoje.

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