Câmera flagra motorista agredindo estudante na saída de escola

Aluno de 14 anos, da Rede Estadual de Ensino, foi agredido por um jovem de 22 anos, no horário de saída da aula, no final da tarde da última quarta-feira (5), próximo ao Terminal General Osório, em Campo Grande. A vítima estava acompanhada da irmã, da prima e de um colega, todos estudantes da Escola Estadual Professor Henrique Ciryllo Correa, localizada no Bairro Coronel Antonino. Ainda não há informações sobre o que motivou a agressão.

O caso só se tornou público uma semana depois, após imagens da câmera de segurança serem divulgadas. No vídeo, um dos adolescentes coloca o outro contra a parede, aparentemente conversando. Neste momento, um veículo sedan branco estaciona, o jovem desce do carro e dá um chute no adolescente. A mulher que estava no banco do passageiro chega a descer do carro para separar a briga. O jovem então puxa o aluno colocado contra a parede pelo braço e o faz entrar no carro.

Segundo apurado com a mãe da vítima, o filho havia acabado de sair da escola e estava indo para o terminal de ônibus acompanhado da irmã, da prima e de um colega da escola. Ela relata que o agressor seria primo do colega do filho, e que os dois estavam “brincando” no momento que o mais velho chegou. “Não sei se ele achou se estavam brigando, não sei o que se passou na cabeça desse homem”.

A supervisora, de 32 anos, relata que ficou sabendo das agressões após ligar para a sobrinha e ser informada de que os três teriam voltado para a escola para relatar as agressões. Na unidade de ensino, foram orientados pela direção e pela guarda a voltar para casa, informar os responsáveis e fazer queixa.

A mãe procurou a direção da escola para pedir para falar com os responsáveis pelo colega do filho, mas foi informada que, como as agressões ocorreram fora da unidade escolar e o aluno não está envolvido diretamente, eles não poderiam fazer nada a respeito. A supervisora então procurou a polícia e registrou boletim de ocorrência para tentar localizar o agressor.

A reportagem procurou a SED (Secretaria Estadual de Ensino) para pedir resposta sobre o caso e aguarda retorno.