Câmeras de segurança flagram acidente que terminou em morte e prisão
Acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Presidente Ernesto Geisel com a Rua do Aquário
Câmeras de imagens de segurança mostram o momento em que o motociclista Fernando Gomes Martins Alves, 36 anos, é atingido pelo carro, no cruzamento da Avenida Presidente Ernesto Geisel com a Rua do Aquário, na Vila Nhanhá, em Campo Grande, na noite de ontem (1º).
É possível ver pelo vídeo o motociclista seguindo na Rua do Aquário, quando reduz para fazer o cruzamento acaba colhido pelo Volkswagen Spacefox dirigido por Cleber Mendonça Coelho Júnior, 21 anos, que estava bêbado e foi preso em flagrante. Assista, acima, ao vídeo.
O socorro chegou a ser acionado, mas Fernando sofreu várias fraturas pelo corpo e não resistiu. No local do acidente, a perícia constatou que Cleber arrastou a moto de Fernando por 59 metros após a colisão. A pancada foi tão forte que o corpo da vítima foi parar na calçada.
O motorista da Spacefox foi submetido ao teste do bafômetro. O resultado foi positivo de 0,55 miligramas de álcool por litro de sangue. Na delegacia ele confessou ter bebido “duas latas de cerveja”. O cruzamento em que o acidente aconteceu possui semáforo, que estava funcionando no momento.
Para a polícia, Cleber afirmou que a vítima pilotava pela Rua do Aquário e furou o sinal vermelho, por isso não conseguiu evitar a colisão. O jovem vai passar por audiência de custódia na Justiça nesta manhã, para definir se ficará preso esperando o andamento do inquérito ou se poderá responder em liberdade.
Avenida escura - O administrador de empresas Cristiano Rubini, 41 anos, que tem comércio na Avenida Ernesto Geisel, apontou dois agravantes para o acidente. “A avenida está escura, provavelmente os maconheiros devem ter roubado toda a fiação do poste”, disse.
Outra situação apontada pelo comerciante é que, desde as obras do córrego que foi paralisada, o semáforo no cruzamento foi modificado, o que gera confusão nos motoristas.
Antes, segundo ele, o sinal abria nos dois lados para o motorista cruzar o córrego. Agora não, quando um abre o outro fecha. “As pessoas vêm despercebidas e acabam atravessando sem perceber”, contou.