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Capital

Campanha chega a empresas e quer ampliar em 10% número de doadores

Flávia Lima | 16/11/2015 11:01
Professor Carlão lançou campanha após ser diagnosticado inicialmente com leucemia, doença já descartada. (Foto:Divulgação)
Professor Carlão lançou campanha após ser diagnosticado inicialmente com leucemia, doença já descartada. (Foto:Divulgação)
Funcionários da Semed participam de lançamento de campanha. (Foto:Divulgação)
Funcionários da Semed participam de lançamento de campanha. (Foto:Divulgação)

Campanha lançada na manhã desta segunda-feira (16) pela Semed (Secretaria Municipal de Educação) tem a expectativa de ampliar em até 10% o número de doadores de sangue e medula óssea no Hemosul da Capital.

De acordo com Carlos Alberto Rezende, o professor Carlão, idealizador do projeto, o objetivo é sensibilizar os cerca de oito mil servidores da secretaria até sexta-feira (20), quando a campanha será encerrada.

No entanto, a iniciativa, que começou em outubro mobilizando a Guarda Municipal, deu tão certo, que Carlão já prepara uma terceira ação para o dia 27, envolvendo os funcionários do Samu (Serviço Médico de Urgência). Ele ressalta que esta semana também está fechando uma lista de empresas que já aceitaram encampar a ideia e incentivar a doação de sangue e medula óssea entre os funcionários.

Segundo o professor, que teve um diagnóstico inicial este ano de leucemia, já descartado pelos médicos, a intenção da campanha "Sangue Bom", além de incentivar a ida ao Hemosul, é realizar palestras para orientar e tirar dúvidas quanto as doações. "Ainda há muitos mitos envolvendo essa questão, por isso estou percorrendo empresas e escolas levando palestras educativas", diz.

O professor conta que o diagnóstico médico apontou uma doença chamada aplasia medular, que "trava", o funcionamento de sua medula. No entanto, ela pode ser combatida com um tratamento que deve durar 60 dias. Caso seu organismo não responda, será necessário o transplante de medula. "Ainda estou na batalha, mas já estou feliz com o aumento de 32 para 56 doadores compatíveis", diz.

Após concluir as empresas parceiras da campanha, as ações estão programadas para acontecer entre dezembro e janeiro.

Para doar sangue basta levar ao Hemosul os documentos pessoais e realizar um cadastro. Em seguida o doador passa por triagem durante a qual é aferida a pressão arterial, registrado o peso e a altura da pessoa e ainda é verificado se ele está com anemia.

Um profissional faz uma entrevista com o doador para checar suas condições gerais de saúde. Em seguida, ele assina um termo de responsabilidade. A coleta dura em média dez minutos. A quantidade coletada é de 450 ml.
No caso do cadastro no banco de medula óssea, são retirados 5 ml de sangue, como em um exame de laboratório e a pessoa é cadastrado no Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea) do Instituto Nacional do Câncer.

Os dados genéticos do doador são cruzados com os dos pacientes que precisam da medula. Se houver compatibilidade, a doação pode ser realizada. No Brasil, a chance de compatibilidade é de uma em cem mil.

Ambas as doações podem ser feitas no Hemosul, das 8h às 17h, na avenida Fernando Corrêa da Costa, 1.304. Mais informações sobre procedimentos estão disponíveis no site do Hemosul Campo Grande. O site é o www.hemosul.ms.gov.br

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