Campanha de volta às aulas ensina educação no trânsito em frente de escolas
Ações na rede particular acontecem até dia 7 de fevereiro, nas públicas até dia 24
Campanha de volta às aulas ensina pais e crianças a como se portar no trânsito, em frente às escolas. Questões como fila dupla, inimiga antiga dos agentes e de quem enfrenta os desafios de deixar os filhos nas instituições educacionais de Campo Grande, são objetivo da iniciativa desta quinta-feira (1º).
As ações são feitas pelo BPTran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul), GCM (Guarda Civil Metropolitana), Polícia Militar, Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul).
Participam da ação as escolas públicas e privadas da Capital. No setor particular, a campanha começou no dia 31 de janeiro e vai até dia 7 de fevereiro. Já na rede pública, começa no dia 7 e termina no dia 24.
Ivanise Rotta, chefe da divisão de educação no trânsito da Agetran, disse que a Campanha foca na segurança como um todo, além da fiscalização de filas duplas nas frente de escolas, ela busca orientar pais e as próprias crianças a como se comportar no trânsito. Deixando o ambiente seguro para todos.
“O trânsito é espaço coletivo, devemos deixar nosso individualismo e nos concentrarmos nas regras. Volta às aulas em 2024 é para que a gente lembre que as regras de trânsito não tiram férias. As aulas voltam e a segurança tem que ser mantida para que possamos ter o trânsito que esperamos. É inadmissível que crianças morram nele.”
A diretora de educação no trânsito do Detran-MS, Andrea Moringo, ressalta que a campanha retorna em 2024 para garantir que os pais transportem os filhos de uma maneira correta e segura durante o trajeto.
“Com o retorno das aulas, o fluxo de veículo na cidade aumenta e isso impacta na segurança viária. Então é importante que os pais tenham um comportamento seguro e que nós estejamos aqui na frente reforçando a importância. Nós estamos aqui mais uma vez pedindo aos pais e responsáveis na questão da fila dupla ́principalmente aqui na frente.”
Regiane Cintra, de 49 anos, leva a filha de 7 para a escola Nova Geração para o primeiro dia de aula. A menina tem TEA (Transtorno do Espectro Autista). À reportagem ela conta que a orientação é necessária por falta de consciência dos condutores.
Para ela, a fiscalização é importante para evitar que pessoas estacionem nas vagas destinadas a pessoas com deficiência ou com TEA.
"Ajuda os pais para que eles possam ter consciência de não parar em fila e não atrapalhar, porque é uma questão de empatia respeitar o próximo. O maior problema é a falta de vaga, são poucas para PcD e autistas e todos os dias tem problema. Fico indagada com isso."
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