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Capital

Campo Grande tem 27 áreas em risco para dengue, aponta boletim

Levantamento da Prefeitura expõe aumento de focos do mosquito Aedes aegypiti

Mayara Bueno | 21/11/2018 15:26
Agente de saúde durante análise em possíveis focos. (Foto: Divulgação/PMCG).
Agente de saúde durante análise em possíveis focos. (Foto: Divulgação/PMCG).

Segundo levantamento divulgado pela Prefeitura de Campo Grande, 27 áreas da cidade foram colocadas como de risco para manifestação de Aedes aegypiti. Os dados são do último boletim do Liraa (Levantamento Rápido do índice de Infestação por Aedes aegypiti) deste ano.

A Coordenadoria de Controle de Endemias da Sesau (Secretaria de Saúde) aponta aumento “significativo” na quantidade de focos do mosquito, quando comparado ao último boletim divulgado em maio de 2018.

O Liraa identifica as áreas com maior número de focos de reprodução do mosquito e fornece o IPP (Índice de Infestação Predial), ‘%’ de imóveis que possuem criadouro com a larva do vetor.

Além das 27 já em risco, 34 estão em alerta e apenas oito aparecem com índices satisfatórios, que apresentam infestação menor de 1%.

O Bairro Amambaí apresentou índice superior de 3,9%, percentual considerado de risco. Segundo a Prefeitura, este ano, o Liraa passou a ser dividido por unidade de saúde/áreas e não mais por bairros. No caso do Amambaí, a unidade é Centro.

De acordo com o levantamento, a área considerada de maior risco são os bairros atendidos pela UBSF Paradiso, que abrange os Bairros Monte Castelo, Seminário e Vila Nossa Senhora das Graças, com índice de infestação predial de 9%.

Em maio, o índice era 2%, ou seja, aumento de mais de 6%. Nas áreas da UBSF Jardim Azaleia e Alves Pereira, os índices de infestação são de 8.1%. Na Unidade Básica de Saúde da Mato do Jacinto e da Vila Fernanda, 6.7%. No Universitário e Caiçara 6.6%.

O secretário de Saúde de Campo Grande, Marcelo Vilela, afirma que o aumento nos percentuais já era esperado em virtude do período mais chuvoso. Por isso, acrescenta, é necessário que a população seja consciente e se engaje ainda mais para evitar a proliferação do mosquito, que pode provocar dengue, zika e chikungunya. Estima-se que 80% dos focos são encontrados dentro das casas.

A Prefeitura afirma que as ações de combate estão sendo intensificadas nos bairros com maiores índices de infestação e dentro do programado nas demais regiões.

De acordo com o secretário as ações de combate à proliferação do mosquito estão sendo intensificadas nos bairros com maiores índices de infestação e dentro da rotina nas demais regiões.

“Diariamente três viaturas do fumacê estão percorrendo esses bairros e paralelamente o trabalho de campo está sendo intensificado através das vistorias e orientações a cargo dos agentes de saúde. A partis das próximas semanas vamos intensificar também os mutirões e agir para evitar que nosso município enfrente uma nova epidemia das doenças relacionadas ao Aedes aegypti”.

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