Campus da UEMS pode ficar R$ 5 mi mais caro, mas fica pronto em junho
Prevista para ser entregue em 30 de junho, a obra da sede da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande terá acréscimo de R$ 5 milhões. O pedido de aditivo ao contrato foi feito pelo consórcio Maksoud Concrelaje e está sob análise do governo.
“Estamos analisando o requerimento da empresa. Tendo fundamento, a gente vai ter que proceder o aditivo, que vai gerar aumento de custo na obra”, afirma o secretário de Infraestrutura, Ednei Marcelo Miglioli. Até o mês passado, o valor era de R$ 41.730,011, 08.
O consórcio alega que durante a execução do contrato, assinado em janeiro do ano passado, foi identificada a falta de itens no projeto. A licitação foi feita com base nos projetos básicos e não no executivo. Um dos itens que faltaram foi projeto de acústica para o auditório.
Conforme o secretário, faltou itens no projeto e, consequentemente, na planilha de orçamento. Se a justificativa for aceita, o governo vai alocar recursos para evitar a paralisia do serviço.
“Não posso parar uma obra dessa. A gente tem que ver e economizar de um lado, economizar do outro para poder disponibilizar o recurso”, salienta Miglioli.
A expectativa é que no segundo semestre o prédio, localizado no prolongamento da avenida Euler de Azevedo, receba os 1.800 alunos. A UEMS terá sete blocos, sendo um deles exclusivo para laboratórios, e um lago artificial.
Serão oferecidos de 13 cursos, sendo nove de graduação: Turismo, Letras Inglês, Letras Espanhol, Letras Bacharelado, Pedagogia, Artes Cênicas, Geografia Licenciatura, Geografia Bacharelado e Medicina.
Por enquanto, o curso de Medicina funciona na faculdade Estácio de Sá. Os demais cursos funcionam no bairro Arnaldo Estevão de Figueiredo.