Carro de servidora é tomado pelo fogo em estacionamento de UPA
Vítima, que é funcionária da unidade de saúde, estava trabalhando quando foi avisada do incêndio
O carro de uma mulher de 52 anos pegou fogo na noite desta terça-feira (6), na Rua Benjamin Adese, no Jardim Leblon, em Campo Grande. O veículo estava parado no estacionamento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e a vítima desconfia que o incêndio foi criminoso.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima, que é funcionária da UPA, chegou para trabalhar por volta das 18h e deixou o veículo VW Gol no estacionamento da unidade de saúde, próximo ao portão. Às 23h, ela foi até o veículo pegar um cobertor e não notou nada de anormal.
Minutos depois, a mulher foi informada que o carro estava pegando fogo. Foram feitas algumas tentativas de apagar as chamas, mas sem êxito. O Corpo de Bombeiros foi acionado e só assim o fogo foi controlado.
A PM (Polícia Militar) foi acionada e para os policiais a vítima disse não desconfiar de ninguém.
Na manhã desta quarta-feira (7), o filho da mulher, o técnico de enfermagem Lucas Ferreira Silva, 27 anos, disse ao Campo Grande News que a família desconfia que o incêndio foi criminoso.
“O carro estava parado perto da lixeira que ficam os lixos hospitalares. Não sei se alguém não ficou satisfeito com o atendimento e queimou o carro aleatoriamente, porque era o primeiro que estava ali. Muito estranho, tinha um saco de remédio jogado embaixo do carro e o fogo começou na parte traseira”, relatou Lucas.
Segundo o rapaz, um médico tentou conter as chamas, mas não conseguiu. “Um médico viu o carro pegando fogo, ele tentou pegar o extintor, mas não conseguiu apagar”, lamentou.
O carro não tem seguro e é financiado, a mulher ainda paga pelo automóvel. A perícia deve ir ao local nesta manhã para periciar o veículo.
Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde ), informou que todas as unidades de urgência e emergência contam com policiamento de guardas municipais. "A UPA Leblon, especificamente, está com um guarda lotado por período. Os mesmos circulam por todo o perímetro da unidade, no entanto permanecem com maior frequência na recepção, onde há maior circulação de pessoas. Quanto à possibilidade de ter sido um fato provocado ou espontâneo, cabe à investigação da polícia civil definir isso, não sendo de competência da Sesau a elucidação deste caso", disse.
A Guarda Civil Metropolitana, mas até a publicação da matéria não se posicionou.
Matéria editada às 08h46 para acréscimo de informação.