Caso 'Diabolin': polícia prende terceiro suspeito de execução com 11 tiros
Assassinato de Thiago Leite Neves aconteceu em 10 de março, na frente da casa da vítima no Parque do Lageado
O terceiro suspeito da morte de Thiago Leite Neves, de 37 anos, conhecido como "Diabolin", foi preso na manhã desta terça-feira (25). Conforme a Polícia Civil, o homem, de 18 anos, foi detido no Parque do Lageado, na região Sul de Campo Grande, e conduzido até a DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa).
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O crime ocorreu em 10 de março, quando Thiago estava em frente à casa, acompanhado de sua esposa, de 36 anos, na Rua Marlene Pereira de Jesus. Eles foram atingidos por 11 tiros. Thiago não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Segundo o boletim de ocorrência, dois suspeitos estavam juntos em uma motocicleta preta.
O homem preso hoje atuou como olheiro para a execução do crime. De acordo com o boletim, o piloto da motocicleta parou na esquina, enquanto o passageiro retornou e disparou contra as vítimas. No local do crime, a perícia apreendeu 11 cartuchos de calibre 9 e dois projéteis. No bolso de Thiago foram encontrados R$ 819, que foram confiscados pela polícia.
A Polícia Civil informou que o suspeito estava acompanhado de outro indivíduo, que também estava foragido da Justiça.
Poucos dias após o crime, a Justiça decretou a prisão temporária dos três suspeitos, após representação da autoridade policial da DHPP. No último dia 20, dois suspeitos foram localizados pela PM (Polícia Militar). Na ocasião, um deles foi preso em flagrante com a possível arma do crime, enquanto o outro reagiu durante a abordagem e acabou morrendo no local.
Maurício da Silva Romero, de 20 anos, preso na noite de quinta-feira, 20 de março, em Campo Grande, confessou três assassinatos motivados por desavença no tráfico de drogas, crimes ocorridos em intervalo de 50 dias. As vítimas do acerto de contas se tratam de: Filipe Augusto de Brito Correa, 31, Douglas Cosme dos Santos Rocha, 34, e Thiago Leite Neves, conhecido como "Diabolin".
Referente à morte de Diabolin, ao revés dos dois outros casos, Maurício disse que estava sendo ameaçado pela vítima. Então, monitorou e pilotou a motocicleta que levou o atirador ao local do crime, a casa da vítima, no Bairro Parque do Lageado. O atirador se trata de Boquinha, com várias passagens criminais, morto no confronto com policiais do Choque.
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