Centro comunitário ocupado por usuários de drogas é dor de cabeça para moradores

Centro comunitário abandonado há 10 anos, na Rua Baraúna, Bairro Novo Paraná, tem causado dor de cabeça aos moradores próximos. O local já virou abrigo para um casal, usuário de drogas.

Por lá, montaram praticamente uma casa, com sofá, mesa de madeira, cadeira e até caixa d’água. Parte do telhado está quebrada e também a obra está inacabada. O espaço é aberto próximo a um campo de futebol e praça.

Elizeu Rodrigues Córdoba, de 65 anos, é morador há 25 anos no bairro. Ele é uma das pessoas que está tentando montar uma diretoria para a Associação dos Moradores.

“O casal chegou há, aproximadamente, 3 meses, eles acumulam todo tipo de lixo e espalham pela praça. Já vimos eles queimando fios diversas vezes e em uma dessas pegou fogo em uma árvore e queimou parte dela”, disse.

Ainda de acordo com ele, os furtos aumentaram na região, inclusive sua esposa foi uma das vítimas, tendo a bicicleta furtada de dentro de casa.

Ele conta ainda que os moradores conseguiram solicitar para a Prefeitura de Campo Grande, a construção de uma academia ao ar livre. Além disso, também já acionaram a equipe de Assistência Social, mas o casal se recusa a sair. Sobre a reocupação do espaço nada foi decidido ainda.

Enquanto a equipe de reportagem estava no local, uma equipe da Guarda Civil Metropolitana chegou para conversar com o casal, mas informaram que é necessário de uma ordem de despejo por parte da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).

Em nota, a Prefeitura de Campo Grande disse que a Semadur vai encaminhar ao local equipe de fiscalização para fazer o levantamento da área e verificar a questão da invasão, para posteriormente tomar as medidas cabíveis.

Já sobre o Centro Comunitário, a Suasc (Subsecretaria Municipal de Articulação Social e Assuntos Comunitários) informa que é de responsabilidade dos membros das Associação dos Moradores, a gestão da manutenção dos prédio onde funciona a entidade.

A Suasc pontuou que trabalha em colaboração com os presidentes de bairros para regularizar toda a documentação dessas entidades como as associações de moradores, clubes de mães e similares.

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