Centro e região do Damha concentram casos do novo coronavírus em Campo Grande
Somente nos bairros da região central, são 11 casos confirmados da doença
A região central e do Damha são as que reúnem o maior número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Campo Grande, conforme monitoramento do Sisgran (Sistema Municipal de Indicadores). O município contabiliza 55 casos confirmados da doença e duas mortes.
O mapamento foi feito pelo Sisgran (Sistema Municipal de Indicadores de Campo Grande) que reúne informações relevantes sobre a cidade, como população por bairro, número de residências e renda per capita. Agora, com a disseminação do novo coronavírus, foram incluídos os casos da doença, entre confirmados, suspeitos, excluídos e descartados. O levantamento mais recente foi feito no dia 9 de abril, quando município tinha 54 casos confirmados.
A representação visual, alerta, não identifica ruas ou imóveis dos infectados, somente a região em que há incidência do novo coronavírus. Pelo mapa, é perceptível a concentração de casos no centro de Campo Grande, 11 no total, um deles, na divisa com a região do Prosa, próximo do Santa Fé.
Na área que compreende o residencial Damha está o outro “foco”, com dez casos confirmados da doença. Na avaliação de toda a região do Bandeira, há registro de infectados nas regiões do Universitário, Tiradentes, Maria Aparecida Pedrossian e entre o Jardim Paulista e Carioca. Mais próximo do ponto central do mapa, está o bairro Vilas Boas, que concentra cinco dos casos.
Na região do Prosa, o destaque são os casos na área no Carandá Bosque, seis no total. O bairro, aliás, apresentou uma das melhores taxas de isolamento social entre os primeiros mapeamentos feitos pela prefeitura de Campo Grande, no dia 6 de abril, juntamente com Nova Lima e Santa Carmélia, percentual que variou de 69,95% a 76%. Para este levantamento, o município levou em conta movimentação em raio de até 400 metros.
Na região do Lagoa, há dois casos confirmados, um próximo do Taveirópolis e outro entre Coophavilla II e Tarumã. Imbirussu e Segredo também estão, ainda, com baixa incidência. Pelo mapa, apenas o Anhanduizinho não aparece com casos confirmados.