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Capital

Chuvas prejudicam obras e interdição total da Ernesto Geisel é adiada

Flávia Lima | 16/01/2015 15:32
Interdição da Ernesto Geisel no trecho em obras continua parcial. (Marcelo Calazans)
Interdição da Ernesto Geisel no trecho em obras continua parcial. (Marcelo Calazans)
Na Tamandaré, poças d'água e terra molhada dificultam o andamento das obras. (Foto:Marcelo Calazans)
Na Tamandaré, poças d'água e terra molhada dificultam o andamento das obras. (Foto:Marcelo Calazans)

A interdição total do trecho em obras de contenção da avenida Ernesto Geisel foi suspensa, temporariamente, pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Por enquanto, a interdição continua parcial na terceira faixa do lado esquerdo da avenida, sentido centro/bairro, onde a prefeitura realiza obras de recuperação da mureta que segura o aterro da via que cedeu devido as chuvas. A obra está atrasada em mais de duas semanas devido aos constantes temporais.

De acordo com o chefe da fiscalização da Agetran, Samuel Paiva, a empresa responsável pelo reparo precisa suspender o trabalho quando chove para não colocar em risco a vida dos operários que trabalham no leito do córrego. Um dos operários, que não quis se identificar, explicou que o maquinário utilizado na obra é caro e não pode ficar exposto na chuva. “Cada máquina dessas custa uns R$ 500 mil”, disse. Para evitar a interdição total da pista, os operários abriram um acesso para o maquinário do lado oposto das obras, no sentido bairro-centro.

Mesmo sinalizada pela Agetran, alguns acidentes foram registrados no local, por isso agentes de trânsito ficam no local das obras nos horários de pico para controlar o tráfego. Samuel diz que a via deve ser interditada totalmente quando a empresa começar a utilizar caminhões carregados com terra que será utilizada na contenção da mureta.

Morador desde 1974 na região da avenida, o mecânico Luis Louzinha utiliza a via para ir de bicicleta todo para trabalhar e diz que com a interdição de alguns trechos é preciso ficar atento. Para ele, o grande problema do local são as enchentes. "Minha casa já foi alagada várias vezes, tive que reformar a frente para evitar a invasão da água", diz. O prefeito Gilmar Olarte (PP) garantiu para este semestre a revitalização da avenida, que há três anos espera sair do papel e que vai colocar fim aos transtornos na região.

Tamandaré - Já na avenida Tamandaré, as obras de drenagem que estão sendo feitas em um trecho de dois quilômetros da via também continuam atrasadas devido a chuva. Segundo funcionários da concessionária Águas Guariroba, que realiza as obras de drenagem e esgoto, os serviços estão sendo interrompidos quase todas as tardes. Eles explicam que as poças d'água e a terra molhada não permitem a compactação, por isso é necessário esperar que o asfalto fique totalmente seco.

Um dos trechos que já havia recebido pavimentação, acabou sendo refeito hoje (16) pela manhã devido a chuva desta quinta-feira, que acabou abrindo novos buracos. Em entrevista ao Campo Grande News esta semana, o secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Valtemir Alves de Brito, explicou que a obra só pode avançar se o tempo ficar estável e que as paralisações contantes devem continuar nos dias de chuva.

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