Cinco meses após assassinato, sede do Procon passa a ter PMs
Desde abril, os militares já realizavam rondas, mas agora haverá uma equipe fixa no prédio do órgão
Sede do Procon (Procuradoria do Consumidor), na Rua 13 de Junho, em Campo Grande, passa a ter uma equipe fixa da Polícia Militar para reforçar a segurança do local. A ação faz parte do planejamento de segurança que começou a ser implantado após policial aposentado assassinar um empresário durante audiência de conciliação, em fevereiro deste ano.
“Estamos promovendo em conjunto as melhorias necessárias nos processos de segurança ora adotados no Procon/MS. Com o suporte da Polícia Militar, via Sejusp, reforçamos os trabalhos preventivo e de inteligência, que já estavam em curso”, afirmou a titular da Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), Patrícia Cozzolino.
Desde o mês de abril, uma equipe da PM já realizava rondas pela sede da instituição, mas agora uma equipe de policiais militares ficará no prédio durante o período de atendimento, das 7h às 19h. A ação foi firmada entre a Sead e a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).
Pedido dos servidores - Durante audiência recentemente, no dia 3 de julho, o conciliador, que estava na sala com a vítima no dia do assassinato, afirmou que nada havia mudado em relação à segurança do local. “Continua normal, inclusive é uma reivindicação nossa. Continuamos à mercê, até se pegar fogo é perigoso. Não temos pra onde correr”, pontuou.
O crime – Na manhã de 13 de fevereiro, o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67, foi morto com dois tiros no rosto e um terceiro na nuca, dentro da sede do Procon. Ele e o PM reformado discutiam débito de R$ 630 e problemas no serviço prestado por Caetano no motor de uma Toyota SW4 que pertencia ao PM reformado.
José Roberto fugiu a pé e foi preso em 16 de fevereiro, quando se apresentou na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.
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