ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  18    CAMPO GRANDE 30º

Capital

Com Procon ainda vulnerável, marido traído entra transtornado em prédio

"Estão esperando mais uma morte para tomarem providencias?", questiona denúncia enviada ao jornal

Lucia Morel e Ana Beatriz Rodrigues | 19/04/2023 19:10

Relatos ao Campo Grande News revelam que a segurança no Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) de Mato Grosso do Sul, localizado na Rua 13 de Junho, centro de Campo Grande, ainda é precária. Por e-mail, servidora revelou que ontem homem que seria marido de outra funcionária entrou transtornado no prédio e não houve quem o contivesse.

Conforme a denunciante, há medo de que outros casos como o que ocorreu em fevereiro deste ano, quando o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, foi assassinado a tiros pelo policial militar reformado, José Roberto de Souza, 53 anos, voltem a acontecer.

Desde o assassinato, “nenhuma medida de segurança e proteção foi tomada até agora”, diz a mensagem. O local ainda não conta com detector de metais e nem mesmo tem seguranças, conforme constatou a reportagem ao ir até o local. Vídeo foi feito também, mostrando trânsito livre dentro do prédio. Ninguém quis falar com o Campo Grande News.

Conforme a denúncia, o temor dos servidores aumenta porque o homem que acessou o local transtornado teria entrado no local para tirar satisfações com a esposa, que o estaria traindo com colega de trabalho dela.

“Vários servidores já os flagraram aos beijos na escadaria ou em partes pouco movimentadas do prédio, sendo pegos pela equipe de limpeza (...). Tal fato foi reportado ao RH que nada fez, muito menos a superintendência, que sempre passou pano para tais fatos”, diz a servidora que denuncia a situação.

Para ela, “estão esperando mais uma morte para tomarem providências? Os servidores estão incomodados com a situação e temerosos por suas vidas, já que um marido traído é capaz de qualquer coisa. Espero que esta denúncia tenha efeito”, afirma.

A reportagem entrou em contato com o Procon para receber uma resposta sobre a situação, mas não obteve retorno.

Nos siga no Google Notícias

Veja Também