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Capital

Cleber e esposa encaram júri por matar e esconder corpo para ficar com casa

Morte de José Leonel Ferreira dos Santos revelou o “Pedreiro Assassino”, em Campo Grande

Dayene Paz e Bruna Marques | 06/04/2022 09:15
Esposa Roselaine e Cleber, durante julgamento nesta quarta-feira (6). (Foto: Henrique Kawaminami)
Esposa Roselaine e Cleber, durante julgamento nesta quarta-feira (6). (Foto: Henrique Kawaminami)

Acusado por cometer série de assassinatos em Campo Grande, Cléber de Souza Carvalho, o "Pedreiro Assassino", encara o quinto julgamento do ano nesta quarta-feira (6). Desta vez, ele e a esposa sentam no banco dos réus pela morte de José Leonel Ferreira dos Santos, de 61 anos - crime que o revelou como serial killer.

O corpo de José Leonel foi encontrado no dia 7 de maio de 2020, enterrado em cova rasa, no quintal de casa, na região da Vila Nasser. Uma semana depois, preso como suspeito o assassinato, Cleber confessou o crime e revelou ter matado mais e indicou para a polícia a localização dos corpos.

Ele é acusado de cometer o crime junto com a esposa, Roselaine Tavares Gonçalves, que também é julgada nesta quarta-feira.

Entenda - O pedreiro foi preso em 2020. Foram feitas escavações, sob investigação da DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídio), sendo que sete vítimas foram encontradas.

As vítimas são: José Leonel Ferreira Santos, de 61 anos, Timótio Pontes Roman, de 62, José Jesus de Souza, 45 anos, Roberto Geraldo Clariano, 50, Hélio Taíra, 74, Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, e Flávio Pereira Cece, de 34 anos. Cléber sempre agia pensando em ficar com algo das vítimas, sejam imóveis ou veículos.

Ele começou a ser julgado este ano e já foi condenado por quatro assassinatos, sendo a 15 anos de prisão no primeiro júri pela morte de Roberto Geraldo e 18 anos no segundo júri, pela morte de Timóteo Pontes.

No terceiro julgamento, foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver do próprio primo, Flávio Pereira. No quarto júri, Cleber foi condenado a uma pena de 15 anos de prisão pela morte de Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, em abril de 2019. Somadas, as penas já ultrapassam 60 anos.

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