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Capital

Com 62 pacientes à espera, Capital amplia bariátricas pelo SUS no 2º semestre

Reunião com o MPMS definiu o calendário de cirurgias nos principais hospitais de Campo Grande

Gustavo Bonotto | 18/05/2023 21:50
Fachada do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. (Foto: Arquivo)
Fachada do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. (Foto: Arquivo)

Reunião do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) discutiu a retomada dos procedimentos de cirurgia bariátrica parcialmente custeados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na Capital, durante a tarde da última quarta-feira (17). Com 62 pacientes na fila desde 2015, representantes da gestão de saúde pontuaram que a retomada está prevista para o segundo semestre de 2023.

A reunião teve início com a gerente de atenção à saúde do Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), Cláudia Lang. Ela pontuou que a unidade recebe incentivo estadual de R$ 200 mil desde setembro de 2022, mas ressaltou a dificuldade na entrega de materiais por parte dos fornecedores.

Com objetivo de realizar mais procedimentos, o chefe de serviço de cirurgia bariátrica do Humap, Wilson de Barros, reforçou que o SUS paga apenas pela bariátrica aberta, sendo que a medicina permite a realização por técnicas de vídeo, mas com custo de 40% a mais.

Yama Albuquerque Higa, que atua como superintendente de relações institucionais, pontuou que a Santa Casa de Campo Grande tem interesse em retomar a realização das cirurgias, e apresentou dados dos atuais pacientes habilitados. Seriam 51 aptos, de diversos municípios do Estado.

Já o diretor do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) afirmou que a unidade retomou os procedimentos há cerca de 2 meses, após paralisação pontual por falta de materiais, realizando um procedimento por semana. Ele ressaltou que o Pronto-Socorro tem demandado os leitos do hospital, o que inviabiliza a realização de cirurgias eletivas diariamente.

Após a reunião, cabe à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informar as tratativas para o recomeço dos procedimentos nos principais centros médicos de Campo Grande. O MPMS solicitou prazo de retorno em 60 dias.

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