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Capital

Com R$ 915 mil a mais na conta todo mês, HU retoma atendimentos

Prefeitura e governo assinaram convênio se comprometendo a repassar R$ 1 milhão por mês ao hospital

Anahi Zurutuza | 15/03/2017 17:23
Com R$ 915 mil a mais na conta todo mês, HU retoma atendimentos
Superintendente do HU e Marquinhos assinam contrato (Foto: Anahi Zurutuza)

A Prefeitura de Campo Grande e o Governo do Estado fecharam acordo com a direção do HU (Hospital Universitário) da Capital pelo aumento de R$ 85 mil para R$ 1 milhão do repasse mensal para custeio dos atendimentos feitos no local. A assinatura do convênio aconteceu na tarde desta quarta-feira (15) no gabinete do prefeito, Marquinhos Trad (PSD).

Na sexta-feira (10), o HU fechou o PAM (Pronto Atendimento Médico) e a maternidade, deixando de atender novos pacientes e mulheres em trabalho de parto. Nesta segunda-feira (14), as cirurgias eletivas foram suspensas.

Por meio da assessoria de imprensa, o hospital informou que faltavam medicamentos e materiais básicos para o atendimento.

Hoje, entretanto, o PAM foi reaberto e a direção do hospital promete regularizar todos os outros atendimentos em uma semana.

O município se comprometeu a repassar R$ 700 mil mensais e o Estado, R$ 300 mil. “Há dez anos, a prefeitura repassava R$ 85 mil para o HU, achamos que não era razoável e fizemos o que foi possível para melhorar a nossa contribuição”, afirmou o chefe do Executivo municipal.

Os recursos são provenientes do FMS (Fundo Municipal de Saúde) e questionado sobre como conseguiu dar aumento tão grande, o prefeito respondeu: “com responsabilidade, cortando regalias, economizando recursos”.

Deficit – A superintendente do HU, Andréia Antonielli, agradeceu a compreensão do município e governo sobre a atual situação financeira do hospital, mas destacou que a instituição continuará operando com deficit.

O custeio da unidade é de R$ 4,7 milhões mensais. “Será de grande ajuda, teremos agora R$ 3,5 milhões por mês, mas não zera o nosso deficit. Vamos buscar outras fontes de recursos”, disse, citando que os ministérios da Educação e da Saúde também fazem repasse diretos ao hospital.

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