ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
OUTUBRO, SEGUNDA  14    CAMPO GRANDE 33º

Capital

Comerciante é condenado a 20 anos de prisão por matar idoso no Centenário

Crime ocorreu no dia 29 de junho de 2022 após discussão por uma dívida de aproximadamente R$ 40 mil

Jhefferson Gamarra | 24/05/2023 15:15
Marlenn Antônio de Souza (branco) durante julgamento por homicídio, na Capital. (Foto: Bruna Marques)
Marlenn Antônio de Souza (branco) durante julgamento por homicídio, na Capital. (Foto: Bruna Marques)

Comerciante Marlenn Antônio de Souza, de 38 anos, foi condenado nesta quarta-feira (24) a 20 anos, um mês e três dias de prisão pelo assassinato do freteiro Wilson Pereira de Souza, de 62 anos. O crime ocorreu no dia 29 de junho de 2022, no Bairro Jardim Centenário, em Campo Grande.

Marlenn foi denunciado por homicídio qualificado por motivação torpe e emboscada, além de resistência à prisão e posse ilegal de arma de fogo. O julgamento ocorreu na 2ª Vara do Tribunal do Júri, presidido pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos.

Durante o julgamento, o comerciante alegou ter agido em legítima defesa. Segundo o réu, a vítima era agiota que o ameaçava e cobrava uma dívida de R$ 40 mil, a qual havia se acumulado para R$ 48 mil em apenas dois meses.

O réu afirmou que Wilson Pereira de Souza se tornou agressivo e ameaçador, levando-o a reagir para proteger a si mesmo e sua família. “Ele foi na minha lanchonete com a foto da minha esposa saindo da escola com as minhas crianças”, disse o réu durante julgamento.

A família da vítima estava no plenário e nega que Wilson trabalhava como agiota, mas que havia de fato emprestado dinheiro para o réu. “Estou achando que ele tá dando uma de coitado”, avalia a irmã, Ivanir Pereira de Souza, 49 anos. “Não é verdade o que ele tá falando”, afirmou, acrescentando que a função do irmão era fretista e trabalhava com guincho.

Apesar da versão apresentada, o réu foi condenado por homicídio qualificado privilegiado e porte ilegal de arma de fogo.

Nos siga no Google Notícias