Comerciantes esperam público de desfile para salvar dia de trabalho no centro
Abertura foi facultativa e poucas lojas estavam abertas nesta quinta-feira, em Campo Grande
Com “cara de domingo”, comerciantes da capital sul-mato-grossense abriram as portas nesta quinta-feira (7), Dia da Independência do Brasil, na expectativa de movimento no centro da cidade. O cenário previsto não se confirmou, já que o movimento ainda é considerado fraco. Para "salvar" o dia de trabalho, quem optou por abrir as portas aguarda o público do desfile cívico.
Na Avenida Calógeras, o vendedor Willian de Araújo Rocha, de 31 anos, revelou que a procura pelos produtos comercializados na loja de celular está fraca, mas espera que o fluxo aumente ao longo do dia. “Principalmente após o desfile acabar. Em dias normais, a loja está bem movimentada, mas hoje nada, deve ficar aberto o dia todo".
Lilian Pereira, de 48 anos, é atendente em uma loja de variedades na Avenida Afonso Pena, à reportagem ela disse que o dia começou bem parado. “Desde meados de agosto, o movimento está muito fraco e hoje não está sendo muito diferente, mas espero que com o grande número de pessoas assistindo ao desfile, quando acabar, eles venham para o centro”.
O desfile foi fator determinante para que o estabelecimento abrisse. No aniversário da cidade, 26 de agosto, a proprietária optou por não abrir. “O movimento estava tão ruim que não compensava abrir. Abriram porque o pagamento caiu ontem”.
Samir Nóbrega, de 31 anos, empresário de uma loja de bijuteria na Avenida Afonso Pena com Avenida Calógeras, disse que o dia está com cara de domingo.
“Estava aberto desde 8h e até então o movimento está fraquíssimo, mas estou na expectativa de que após o desfile as coisa melhorem. Vou ficar aberto, se depender do movimento, se tiver parado, vai fechar, porque hoje parece um domingo, então não compensa ficar aberto o dia todo", afirma Samir.
A reportagem também percorreu a região comercial nos arredores da Júlio de Castilhos, apenas postos de gasolina estavam abertos. Na Rua Dom Aquino, o cenário também foi o mesmo. No centro da cidade, apesar da movimentação em torno do desfile, a maioria dos comércios estava fechada. A decisão de abertura era facultativa na Capital.
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