Conservação de árvores centenárias é firmada em acordo
Entre os trabalhos estão a erradicação de plantas parasitas e análise de infestações
A Prefeitura de Campo Grande se comprometeu a dar manutenção e tratar das árvores centenárias e em toda extensão do canteiro central da Avenida Afonso Pena. O município apresentou cronograma previsto até 2024 em ação judicial proposta pelo Ministério Público. Entre os trabalhos estão a erradicação de plantas parasitas e análise de infestações.
Processo de 2018 informava que o município “não tem mantido os cuidados necessários à preservação do canteiro central da Avenida Afonso Pena, não realizando a manutenção fitossanitária periódica das plantas que se encontram no local, conforme restou consignado expressamente na sentença”, citando decisão de ação anterior, de ação de 2012.
Assim, no final do ano passado, MP e prefeitura entraram em acordo, que foi homologado pelo juiz Alexandre Corrêa Leite, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. Nele, o compromisso é que toda extensão do canteiro, da Praça Newton Cavalcante, no Bairro Amambaí, até a Avenida do Poeta, no Parque dos Poderes, seja acompanhado de perto com ações periódicas de cuidado.
O acordo foi feito com a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) e com a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), responsáveis pelos serviços previstos, que são: retirada de árvores e arbustos mortos; avaliação dos lenhos deteriorados; substituição quando necessário; análise dos níveis de infestação de parasitas; erradicação delas; poda de galhos com fungo de ipê roxo e as substituição das espécies contaminadas.
Ainda fazem parte das tarefas: remoção de espécies adensadas e desordenadas sob a copa das figueiras; manutenção das figueiras centenárias; substituição de árvores que caiam; controle de formigueiros e cupinzeiros; cobrir toda área que abrange o interior da curva da ciclovia; e por fim, construção de passarela no canteiro nos pontos de passagem de pedestres.
O acordo foi feito com a promotora da 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Luz Marina Borges Maciel Pinheiro.
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