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Capital

Contaminação por vírus respiratórios em crianças cresce 300% na Capital

Aumento dos casos pode estar relacionado ao vírus sincicial, mais comum em indivíduos de até 5 anos

Jhefferson Gamarra e Dayene Paz | 30/04/2022 11:18
Secretário de saúde de Campo Grande, José Mauro Filho (Foto: Kísie Ainoã)
Secretário de saúde de Campo Grande, José Mauro Filho (Foto: Kísie Ainoã)

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave aumentaram mais de 300% entre crianças na Capital. O dado alarmante foi informado pelo secretário municipal de saúde, durante o "Dia D" da campanha de vacinação contra a influenza neste sábado (30).

O aumento dos casos de complicações respiratórias pode estar relacionado ao VSR (vírus sincicial respiratório), que provoca sintomas de resfriado leve e que costuma ser mais comum em crianças de até 5 anos. Segundo dados do Infogripe da Fiocruz, a ocorrência do vírus sincicial foi alta nos últimos meses em todas as regiões do País.

“Tivemos um aumento de quase 300% de procura, em unidades públicas e privadas, de crianças com casos de doenças respiratórias. Precisamos evitar isso fazendo com que as pessoas se vacinem, se não haverá uma sobrecarga de casos de doenças”, alertou o secretário de Saúde da Capital.

De acordo com a Fiocruz, as epidemias de vírus sincicial são comuns no Brasil no outono e até meados de julho. Por ser um vírus respiratório, a infecção se dá por contato próximo com alguém que esteja com o vírus.  Encostar com as mãos em superfícies contaminadas e posteriormente levá-las aos olhos, boca ou nariz também é outra forma de pegar a doença.

Os sintomas oriundos dos vírus, geralmente, desaparecem após quatro ou seis dias, mas podem durar até duas semanas. Não existem medicamentos específicos para combater a infecção pelo sincicial, sendo o organismo da criança o responsável por "tratar" a doença. O que pode ser feito é o controle dos sintomas.

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