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Capital

Contra Ministério, MS defende intervalo de 4 meses entre doses de reforço

Secretário de Saúde, Geraldo Resende, afirma que vai continuar contra recomendações do governo federal

Caroline Maldonado | 17/09/2021 12:29
Idosos tomam a terceira dose quatro meses após a segunda, em MS. (Foto: Marcos Maluf)
Idosos tomam a terceira dose quatro meses após a segunda, em MS. (Foto: Marcos Maluf)

Não é somente sobre a vacinação de adolescentes que o governo do estado discorda do Ministério da Saúde. A terceira dose dos idosos também é motivo de divergência.

Hoje (17), durante o lançamento do Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, afirmou que os idosos podem tomar a terceira dose quatro meses após terem tomado a segunda.

No planejamento do Ministério da Saúde, o tempo de espera para a dose de reforço é de seis meses. “Estamos contrariando o Ministério, porque pelo quadro que temos, podemos aplicar a terceira apenas quatro meses depois da segunda”, disse.

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Resende fez um apelo aos idosos que já estão aptos a tomarem a dose de reforço.

“Idosos com mais de 60 anos procurem tomar a dose de reforço, que é muito importante”, disse em entrevista à imprensa, durante o evento.

O secretário fez ainda uma crítica aos que negam vacina. “Aqueles que querem voltar ao mundo das trevas, ao passado, aos advogados da não vacinação, espero que se sensibilizem”, disse Resende.

Hoje, na Capital, idosos com 66 e 67 anos ou mais que tomaram a segunda dose até 16 de maio e pessoas imunossuprimidas maiores de 18 anos que receberam a segunda dose nos últimos 28 dias podem tomar a dose de reforço.

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