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Cidades

Covid mata não imunizados em MS e Saúde faz último apelo pela adesão às vacinas

Por ora, estratégia de entidades do Estado tem sido de incentivo à população procurar vacinas

Guilherme Correia | 10/09/2021 12:16
Em ação itinerária em terminal de ônibus, na Capital, vacina é aplicada no braço de morador (Foto: Paulo Francis)
Em ação itinerária em terminal de ônibus, na Capital, vacina é aplicada no braço de morador (Foto: Paulo Francis)

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, pediu nesta manhã (10) que a população busque a vacinação contra a covid-19 em todos os municípios de Mato Grosso do Sul. Seja quem precisa da primeira, segunda, e agora, terceira dose, os imunizantes, segundo ele, têm sido disponibilizados com eficiência.

O apelo surge após reunião programada para esta semana, entre a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e o Cosems  (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde), feita para definir estratégias para reduzir eventuais danos da variante Delta, que circula em MS desde julho.

O titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde) também ressaltou que aproximadamente seis a cada 10 mortes pela doença em território sul-mato-grossense são de pessoas que não estavam imunizadas. Isto é, que não tinham tomado duas doses, ou vacina única, em tempo hábil.

Maior parte dos demais 40% dos óbitos, segundo ele, são de idosos que foram imunizados há seis meses, o que indica a necessidade da manutenção da dose de reforço.

Apelo - Junto a ele, em coletiva nesta manhã, o prefeito de Nioaque e presidente da Assomasul, Valdir Couto Júnior (PSDB), engrossou o coro pela adesão às vacinas. “[É] fundamental a presença da população. A gente vê muito questionamento na economia, da reabertura dos comércios… para que isso continue, para que tenha a retomada o mais rápido possível, precisamos que a população colabore”.

“Não adianta o prefeito, o governo, montar uma estrutura, distribuir essas doses e a população não comparecer nos locais de vacinação. Precisamos dividir essa responsabilidade”, disse Couto.

Além disso, o secretário municipal de Saúde de Corumbá e chefe do Cosems, Rogério Leite, também destacou a importância do processo de imunização. “A gente quer a segurança das nossas famílias. Está mais do que provado que a vacina resolve. Faz com que a gente possa ter hoje, uma nova realidade no nosso cotidiano. Nosso comércio está aberto, atividades comerciais, econômicas, nossas escolas, filhos estão estudando. É uma realidade que há seis, sete meses atrás, não pensávamos que estivesse acontecendo”.

Leite afirma que é preciso que a população não deixe de correr atrás do antígeno. Segundo ele, equipes municipais têm trabalhado para garantir isso, enquanto, em alguns momentos, há “falta de procura”. “Faça uma conversa com sua família, sua atividade comercial, seu colaborador, veja se algum deles está [se vacinando], vá até a unidade para que tenha a dose”.

“Há uma falta de procura, por muitos desacreditarem a eficácia da vacina. Temos hoje, hospitais vazios, diminuição substancial de casos positivos em nossas cidades. Isso traz a segurança da nossa família, traz a segurança para o Estado. O que a gente quer é manter a atividade econômica e o crescimento do Estado”, finaliza.

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