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Cidades

MS já registrou casos de 17 variantes do novo coronavírus

Dados são da própria pasta estadual de saúde pública; variante Gama é a com maior predominância

Nyelder Rodrigues | 10/09/2021 07:26
Aferição da temperatura é cena comum no novo normal imposto pela pandemia. (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Aferição da temperatura é cena comum no novo normal imposto pela pandemia. (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

Mato Grosso do Sul já soma 17 variantes do novo coronavírus em pouco mais de um ano e meio de pandemia de covid-19. Os casos registrados no Estado foram mapeados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) e incluem também as mutações Delta, a mais perigosa delas, com origem na Índia e que preocupa autoridades.

Na última terça-feira (6), os primeiros três casos da variante Delta foram confirmados em Mato Grosso do Sul, sendo dois pacientes de Campo Grande - um homem de 22 anos e uma mulher de 51 - e uma turista de 52 anos de Ladário (no caso, ela veio do Rio de Janeiro e ficou na casa de um amigo).

Das 17 variantes confirmadas, seis são de linhagem brasileira, ou seja, identificadas como uma mutação que se desenvolveu em pacientes no solo brasileiro. Entre elas, estão a Gama, de Manaus (AM), e a P.2, com origem no Rio de Janeiro. A Gama é com maior predominância local, sendo responsável por 41% da incidência.

Completam a lista as variantes menos comuns B.1.1.28 e B.1.1.33, além da N.9, que é mutação da P.1, e uma subvariante da mesma P.1. Há ainda as mutações com origem europeia, caso das B.1, B.1.1.274, B.1.1 e a B.1.1.44.

Já as variantes B.1.212 e N.4, com origem no Chile, e a B.1.240, que surgiu nos Estados Unidos, são os tipos americanos da SARS-CoV2 identificados em Mato Grosso do Sul. Variantes B.1.1.247, A.2.5.2 e P.1.2, com predominância em vários locais do planeta, também foram identificadas em sul-mato-grossenses.

"Tivemos a confirmação que há a circulação da Delta desde julho, no nosso território, e a nossa estratégia é avançar na aplicação da segunda dose e no reforço da terceira nos idosos", explica o chefe da pasta de Saúde, Geraldo Resende.

Com este avanço na imunização, o secretário espera que o impacto da Delta, no Estado, seja mínimo. "Peço aos prefeitos e secretários municipais que continuem neste esforço que tem sido feito, com destaque nacional na imunização, para que não tenham doses armazenadas em geladeiras e sim aplicadas nos braços dos cidadãos".

Atualmente, 74% da população já foi vacinada em Mato Grosso do Sul, ao menos, com a primeira dose. Contando apenas o público adulto, este percentual chega a 93% e a imunização completa (dose única ou segunda dose) já chegou a 64%.

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