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Capital

MS reduz para 5 meses intervalo para aplicação da 3ª dose

Ameaça da variante Delta também fez secretaria de saúde reduzir prazo entre a primeira e segunda dose

Clayton Neves | 09/09/2021 14:08
Profissional da saúde manusenado vacina em posto de imunização no Guanandizão. (Foto: Kísie Ainoã)
Profissional da saúde manusenado vacina em posto de imunização no Guanandizão. (Foto: Kísie Ainoã)

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) e o Cosems MS (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde e a Secretaria de Estado) reduziram em um mês, o intervalo para que municípios de Mato Grosso do Sul apliquem a terceira dose da vacina contra a covid-19. A determinação é uma das medidas para barrar a circulação da variante Delta, que já teve três confirmações no Estado.

Agora, ao invés de seis meses, a aplicação da dose de reforço poderá ser dada com cinco meses. “A variante Delta está presente no Estado, a alteração no aprazamento da dose de reforço visa garantir que a variante não acometa os idosos e, assim, evitar possíveis óbitos desse público”, explica o Presidente do Conselho, Rogério Leite.

Na tarde de hoje (9), 21.060 vacinas da Pfizer desembarcaram em Campo Grande. Com a distribuição das vacinas, a recomendação é para que as secretarias municipais de saúde já usem o lote para a proteção do público mais velho.

Para pessoas com alto grau de imunossupressão, o reforço será após 28 dias depois da última dose. Na lista estão estão pacientes que fazem quimioterapia, hemodiálise, transplantados, que vivem com HIV ou AIDS, pacientes com doenças inflamatórias crônicas, reumatológicas, auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias, por exemplo.

Agora, o prazo para a segunda dose da Pfizer será de 21 dias a 12 semanas, da Astrazeneca de 8 a 12 semanas e da Coronavac de 14 a 28 dias. “Importante destacar que o cidadão deverá consultar o calendário de vacinação do seu respectivo município, pois os prazos dependem da disponibilidade de doses”, informou o Cosems.

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