‘Foi algo único’: campo-grandense relata encontro com Papa Francisco
Em 2023, Ceane e o marido participaram da tradicional Audiência Geral, realizada às quartas-feiras
Na manhã desta segunda-feira (21), a notícia da morte do Papa Francisco abalou fiéis ao redor do mundo, e também em Campo Grande. A psicóloga Ceane Vincensi, que viu o pontífice de perto em uma viagem ao Vaticano em 2023, acordou com a notícia e compartilhou a emoção e o impacto desse momento.
“Receber a notícia da morte do Papa Francisco me deixou reflexiva. Eu que sou católica e que fui educada nos preceitos e ritos da religião confesso que fiquei mexida”, disse ela.
Em setembro de 2023, Ceane e o marido, Samuel Sandri, estiveram no Vaticano e participaram da tradicional Audiência Geral, realizada às quartas-feiras. O casal fez questão de viver a experiência religiosa de forma completa, e não apenas como turistas.
“Foi uma experiência que me marcou profundamente e que hoje carrego com ainda mais significado. Acordamos cedo, nos deslocamos (de patinete), enfrentamos fila, passamos pela segurança e escolhemos um lugar bem próximo ao gradil para poder estar perto dele. E ver o Papa, mesmo que por breves instantes, foi algo único.”
Ceane relembra o momento com riqueza de detalhes: a energia da Praça de São Pedro, a emoção coletiva dos fiéis, o céu azul e ensolarado que emoldurava a cena. “A energia da Praça de São Pedro é algo diferente, a emoção coletiva das pessoas, o dia ensolarado, a beleza e a grandiosidade daquele momento”
Confira a galeria de imagens:
Para ela, o Papa Francisco transmitia uma humildade que tocava até os mais céticos. “Ver aquela figura tão importante para a Igreja Católica em seu Papa móvel, tão de pertinho, tão simples, tão exposto, tão acessível. Escutar suas palavras de fé, rezar com ele, receber suas bênçãos, vê-lo abençoando e beijando os bebês (ele beijou o bebê que estava na nossa frente), impossível lembrar e não me emocionar.”
O encontro foi breve, mas transformador. “A presença dele e a humildade que ele transmitia ao vivo são difíceis de colocar em palavras. Saber que pude viver esse momento tão especial enche meus olhos de lágrimas e me faz valorizar mais cada instante.”
Mais do que uma lembrança de fé, a psicóloga enxerga a experiência como um marco pessoal e espiritual. “E não é só sobre religião que estou falando, mas sobre poder experienciar algo tão valioso para a minha espiritualidade e a minha fé em um dos momentos mais incríveis da minha vida.”
Em luto, ela finaliza com um desejo: “Que ele descanse em paz e que seu legado de fé, esperança, amor ao próximo e paz ao mundo continue a nos inspirar.”
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