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Capital

"Cortaram muito a cabeça dela", diz tia de mulher morta a pedradas

Edvani Cardoso dos Santos, 44 anos, foi morta com golpes de pedra na cabeça

Dayene Paz e Mirian Machado | 18/01/2022 08:01
Local onde mulher correu para pedir ajuda. (Foto: Henrique Kawaminami)
Local onde mulher correu para pedir ajuda. (Foto: Henrique Kawaminami)

Ainda em choque depois de ver a sobrinha ferida, mulher de 50 anos contou que Edvani Cardoso dos Santos, 44 anos, estava bastante machucada quando pediu ajuda. "Cortaram muito a cabeça dela", lamentou. Edvani foi assassinada na madrugada desta terça-feira (18), com golpes de pedra na cabeça e chegou a pedir socorro na casa da tia, mas não resistiu.

Na rua onde ocorreu parte das agressões, a Lico Barcelos, havia várias pedras que podem ter sido usadas pelos autores. Nesta manhã, as manchas de sangue na calçada e na via foram lavadas pela tia, ainda em choque com a cena.

A mulher pediu para não ter o nome divulgado e conversou com o Campo Grande News. Ela contou que não via a sobrinha há cerca de dois meses. "Não a via há dois meses e de madrugada, fui acordada com o barulho no portão, era ela pedindo socorro", lembra.

Um primo de Edvani chegou a presenciar parte das agressões e viu dois homens. "Quando levantei, ela estava caída e ainda estava viva. O Samu chegou, tentou reanimar, mas ela não resistiu", afirmou a mulher. "Ela tinha passado o dia com os irmãos e deixou duas filhas", complementou.

Mesmo morando perto da casa da tia, Edvani não ficava em casa. Um irmão afirmou que por causa das drogas, ela andava com más companhias e estava em situação de rua.

O crime - De acordo com as informações do boletim de ocorrência, Edvani correu no portão da casa da tia para pedir ajuda por volta das 3 horas da madrugada. Um primo estava dormindo e foi acordado com a mulher balançando o portão. Ele presenciou o momento em que um dos autores jogou pedra na cabeça de Edvani, que já estava ferida.

Para a polícia, o primo contou que chegou a gritar para que cessasse as agressões, mas o homem continuou por determinado tempo e depois fugiu. O primo viu também outro rapaz arremessando pedra na vítima. Os dois suspeitos ainda não foram localizados.

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