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Capital

Curso tem o triplo de interessados em aprender a ‘pescar’ enxame a custo zero

Previsto para 20 vagas, aula prática no Parque das Nações Indígenas tem a participação de 60 pessoas

Gabriela Couto e Gabriel de Matos | 30/04/2023 11:54
Caixas de abelhas sem ferrão que estão espalhadas no Parque das Nações Indígenas. (Foto: Gabriel de Matos)
Caixas de abelhas sem ferrão que estão espalhadas no Parque das Nações Indígenas. (Foto: Gabriel de Matos)

O interesse em conhecer sobre abelhas surpreendeu a professora do curso  aberto ao público de criação racional de abelhas nativas sem ferrão, a zootecnista da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Jovelina Maria de Oliveira. Previsto para ter 20 vagas, teve que ser improvisado com o triplo de interessados neste domingo (30). Foram 60 pessoas inscritas na hora.

“A participação está sendo muito boa. Qualquer pessoa pode criar abelha sem ferrão. O problema é se criação fica perto de local com agrotóxico. Como nas cidades não tem isso, dá para fazer a criação. Aqui em Mato Grosso do Sul os recursos são abundantes”, afirmou Jovelina.

A Agraer oferece o curso para todo o Estado. A pessoa do interior pode solicitar a aula pelo escritório da agência. Não há custo. O interessado tem que apenas levar uma garrafa pet para ‘pescar’ um enxame.

Zootecnista da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Jovelina Maria de Oliveira. (Foto: Gabriela de Matos)
Zootecnista da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Jovelina Maria de Oliveira. (Foto: Gabriela de Matos)

“As próximas orientações serão em maio com uma visita guiada. Vamos abrir as espécies. As caixas foram trazidas em dezembro e janeiro. O desenvolvimento está sendo satisfatório. Quem quer criar por hobby ou que não pretende vender, precisa fazer licença na Iagro. Já quem quer vender precisa registrar no Ibama. O custo é zero se você conseguir fazer a 'isca' de um enxame. Caso for comprar, aí varia o preço de espécie para espécie”, explicou.

O aposentado, Orlando Carvalho Hoffman, participou da aula mesmo fazendo a criação de abelhas há dois anos onde mora, em uma chácara na Capital. “Estou aprendendo coisas novas aqui. Eu tinha algumas espécies, mas duas morreram e só uma ficou. Hoje eu aprendi o motivo. É muito importante o curso, porque nos orienta muito”.

Enxame fica em cada uma das colmeias produzindo mel; nova aula deve ser realizada em maio. (Foto: Gabriela de Matos)
Enxame fica em cada uma das colmeias produzindo mel; nova aula deve ser realizada em maio. (Foto: Gabriela de Matos)

Já o médico Vinícius Rocha, 35 anos, participou para entender mais sobre o assunto. “Eu gosto de fazer essas coisas por hobby. A orientação está sendo boa e o custo é baixo. Quero vir depois fazer a visita guiada. E pretendo voltar de tarde. A ideia é criar no meu jardim e já peguei os contatos para ter o auxílio”, destacou.

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