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Capital

Defesa Civil mantém monitoramento dos bairros afetados por temporal

Fabiano Arruda | 11/01/2011 20:12

Pelo menos seis bairros são considerados área de risco pela Defesa

Morada contabiliza prejuízos, dias após temporal. Foto (João Garrigó)
Morada contabiliza prejuízos, dias após temporal. Foto (João Garrigó)

Seis dias após a forte chuva que causou prejuízos em Campo Grande, a Defesa Civil informou que continua o monitoramento das áreas consideradas de risco . Entre elas estão bairros como Taquarussu, Jockey Clube, Pequena Flor I, Amambai, Guanandi e Nha-Nhá, segundo aponta o coordenador da Defesa Civil na Capital, o coronel da Polícia Militar Paulo César Monteiro Aires.

Ele revela que o monitoramento será reforçado nos próximos dias, principalmente pela previsão de fortes chuvas que podem atingir Campo Grande entre amanhã e quinta-feira. Aires pede que a população tenha atenção redobrada com os primeiros sinais de prejuízos causados e que acione a Defesa pelo 199, telefone disponível 24 horas.

O número tem recebido cerca de 70 ligações por dia, conforme o coordenador.

O coronel também revela que os atendimentos feitos pela Defesa Civil têm contado com a parceria da Secretaria de Assistência Social do município, que identifica e atende as necessidades emergenciais de moradores prejudicados pela chuva, com doações de produtos como alimentos, agasalhos e colchões.

A Prefeitura de Campo Grande, porém, não tem um levantamento preciso de quantos atendimentos a secretaria fez nos últimos dias.

Além disso, o mutirão de limpeza em avenidas, vias de acesso e ruas dos bairros, é outra ação bastante acionada. “A população tem de se conscientizar da questão do lixo. Temos retirados muito lixo nos bueiros nos últimos dias”, afirma o coronel.

Prejuízo – Em um dos bairros mais atingidos, o Guanandi, a dona-de-casa Maria Dilma, de 45 anos, reclama dos danos que sofreu com a forte chuva. “Quando a água começou a entrar em casa, comecei a arrastar móveis, colchão. Mesmo assim perdi estante, guarda-roupa e documentos, que terei de tirar novamente”, relata.

Ela, inclusive, é uma das moradoras que participa do protesto na Avenida Ernesto Geisel (Norte-Sul), que entrou no segundo dia seguido nesta terça-feira.

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