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Capital

Defesa quer prisão domiciliar para apontada como “gerentona” do jogo do bicho

A prisão de Darlene Luiza Borges foi decretada na 6ª fase da operação Omertà, batizada de Arca de Noé

Aline dos Santos e Marta Ferreira | 16/01/2021 14:25
Advogado José Roberto pediu prisão domiciliar para Darlene. (Foto: Arquivo)
Advogado José Roberto pediu prisão domiciliar para Darlene. (Foto: Arquivo)

Presa na última fase da operação Omertà com status de “gerentona” no esquema do jogo bicho, Darlene Luiza Borges tenta trocar o presídio Irmã Irma Zorzi pelo regime domiciliar.

Segundo o advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, ela tem muitos problemas de saúde e duas internas com quem divide cela foram diagnosticadas com covid-19. Ainda de acordo a defesa, a estrutura é precária e o local tem baratas.

O pedido de prisão domiciliar foi feito à 1ª Vara Criminal de Campo Grande, onde tramita processo por lavagem de dinheiro. A prisão de Darlene foi decretada na 6ª fase da operação Omertà, batizada de Arca de Noé e deflagrada em 2 de dezembro.

Primeiro, a defesa pediu liberdade provisória à juíza Eucélia Moreira Cassal, titular da 3ª Vara Criminal e que autorizou as prisões. Diante da negativa, o advogado recorreu ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), mas o habeas corpus virou um conflito negativo de competência. Ou seja, o Judiciário ainda vai ter que definir a qual desembargador caberá julgar o pedido.

A primeira distribuição do habeas corpus foi para o desembargador Emerson Cafure, que redistribuiu para Waldir Marques, juiz substituto que atua em segunda instância. Marques também informou que não caberia a ele decidir. O conflito será decidido pelo Órgão Especial.

De acordo com as apurações feitas por força-tarefa integrada por promotores de Justiça e delegados de Polícia Civil, o esquema movimentou R$ 18 milhões em apenas um ano.

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