Defesa quer prisão domiciliar para apontada como “gerentona” do jogo do bicho
A prisão de Darlene Luiza Borges foi decretada na 6ª fase da operação Omertà, batizada de Arca de Noé
Presa na última fase da operação Omertà com status de “gerentona” no esquema do jogo bicho, Darlene Luiza Borges tenta trocar o presídio Irmã Irma Zorzi pelo regime domiciliar.
Segundo o advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, ela tem muitos problemas de saúde e duas internas com quem divide cela foram diagnosticadas com covid-19. Ainda de acordo a defesa, a estrutura é precária e o local tem baratas.
O pedido de prisão domiciliar foi feito à 1ª Vara Criminal de Campo Grande, onde tramita processo por lavagem de dinheiro. A prisão de Darlene foi decretada na 6ª fase da operação Omertà, batizada de Arca de Noé e deflagrada em 2 de dezembro.
Primeiro, a defesa pediu liberdade provisória à juíza Eucélia Moreira Cassal, titular da 3ª Vara Criminal e que autorizou as prisões. Diante da negativa, o advogado recorreu ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), mas o habeas corpus virou um conflito negativo de competência. Ou seja, o Judiciário ainda vai ter que definir a qual desembargador caberá julgar o pedido.
A primeira distribuição do habeas corpus foi para o desembargador Emerson Cafure, que redistribuiu para Waldir Marques, juiz substituto que atua em segunda instância. Marques também informou que não caberia a ele decidir. O conflito será decidido pelo Órgão Especial.
De acordo com as apurações feitas por força-tarefa integrada por promotores de Justiça e delegados de Polícia Civil, o esquema movimentou R$ 18 milhões em apenas um ano.