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Capital

Desafio de pedestres é passar por calçada cheia de mato e lixo

Pessoas que transitam no local precisam usar a rua para prosseguir o trajeto

Por Natália Olliver e Idaicy Solano | 24/01/2024 12:47
Mato alto prejudica visão de motoristas e causa medo em pedestres (Foto: Marcos Maluf)
Mato alto prejudica visão de motoristas e causa medo em pedestres (Foto: Marcos Maluf)

Quem passa pela Rua do Franco, esquina com Flávio Matos, no bairro Vila Carlota, se depara com mato alto e lixo espalhado por toda extensão. Com tantos obstáculos, o desafio é passar em segurança pela calçada. Ação quase impossível devido ao comprometimento da via. Para conseguir passar os pedestres se arriscam na rua.

Além do transtorno para quem anda a pé, a situação também prejudica os motoristas, isso porque o matagal dificulta os condutores na visualização do semáforo. Geovani Barbosa Maciel, de 35 anos, mora na região há 7. Ao Campo Grande News ele ressalta que o mato causa acidentes, justamente pela falta de visibilidade.

“Já aconteceu acidente várias vezes, por isso colocaram o semáforo naquela esquina, mas o acidente é por conta do matagal, está tomando conta do semáforo e não tem visão. Ainda tem um ponto de ônibus. Esses dias, as pessoas dos postes deram uma limpada, só que chove e o matagal cresce mesmo. O problema também são as árvores, tinha que podar pra poder ter mais visão.”

Calçada encoberta por mato, no bairro Vila Carlota (Foto: Marcos Maluf)
Calçada encoberta por mato, no bairro Vila Carlota (Foto: Marcos Maluf)

Douglas Valentim, de 39 anos, trabalha em uma padaria na região. Ele ressalta que devido ao mato, a calçada atrai vários animais peçonhentos. “A gente tem que ficar jogando inseticida a cada três meses para garantir que não vai afetar nada aqui dentro. Tem muitos mosquitos também e a cada 10 minutos a gente olha as estufas pra ver se não entrou lá dentro. Aqui é demais”.

Outro problema apontado pelos pedestres é a insegurança de quem passa pelo local. Yasmin Nascimento, de 24 anos, sente medo em ficar esperando ônibus no ponto, também encoberto por mato.

“Fico com muito receio de ter alguém escondido para assaltar, porque preciso andar duas quadras até lá. Não dá pra ver e a área é residencial, se tiver alguém não tem muito pra onde correr. Para atravessar tem que ficar andando em zigue-zague. Não tem como ir pelo matagal porque pode ter cobra.”

Parte do lixo deixado na via, na Rua do Franco, em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Parte do lixo deixado na via, na Rua do Franco, em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

Ela também acrescenta que acaba indo para a rua para prosseguir o trajeto. “Acabo indo pra rua, pra evitar o mato, corro rápido pra passar. Tem que andar com muito cuidado pra não escorregar nas pedrinhas e não tropeçar”.

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