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Capital

Desde o começo da pandemia, 50 servidores já morreram de covid-19

Apenas 13 foram funcionários da área da saúde e atuavam na linha de frente

Tainá Jara | 14/04/2021 16:27
Pacientes esperam por atendimento na UPA Universitário, em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Pacientes esperam por atendimento na UPA Universitário, em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Desde o começo da pandemia, 50 servidores municipais morreram em decorrência da covid-19, em Campo Grande. Conforme a prefeitura, deste total, apenas 13 se tratavam de funcionários da saúde. O número, registrado entre julho de 2020 e abril deste ano, corresponde a 0,86% de letalidade.

As contaminações por coronavírus chegaram a 5.772 servidores de um total de 27 mil, entre janeiro de 2020 até o dia 14 de abril de 2021. A maior parte deles, 2.481 (43%) atuam na saúde, na linha de frente do trabalho de atendimento à população.

Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) costumam atuar nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), onde pessoas com covid-19 chegaram a ficar internadas de forma improvisada devido ao colapso nos hospitais.

Além deles, guardas municipais e fiscais atuaram na linha de frente durante a pandemia para garantir o cumprimento de regras para tentar conter as contaminações, como o toque de recolher.

Campo Grande responde por mais de 40% dos casos de covid-19 em Mato Grosso do Sul. Até o momento foram 90.427 confirmações e 2.158 óbitos. A segunda colocada em morte é a cidade de Dourados com 368 pessoas que não resistiram ao vírus. No Estado são 232.849 contaminados 5.005 óbitos

Em nota, a Sesau lembrou que, desde o início da pandemia, em março de 2020, a Prefeitura passou a adotar medidas de prevenção com a adoção de protocolos de biossegurança, com finalidade de preservar a saúde dos servidores públicos municipais e demais colaboradores do executivo municipal, com jornada especial e temporária de trabalho nas repartições públicas, com objetivo de diminuir o fluxo de pessoal em setores com maior número de servidores, com divisão das equipes em dois expedientes.

A Prefeitura adota também, desde março do ano passado, o regime de teletrabalho obrigatório para os servidores efetivos e comissionados que se enquadrem nas seguintes condicionantes: possuam doenças cardiovasculares ou pulmonares; possuam imunodeficiência de qualquer espécie; transplantados; maiores de 60 anos; gestantes e lactantes; que apresentam os sintomas da doença transmitida pelo vírus Covid-19 e não se estenderá aos que porventura convivam com pessoas que se enquadrem nos grupos de risco

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