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Capital

Discussão federal sobre Previdência trava verbas do PAC, diz prefeito

São cerca de R$ 500 milhões voltados para projetos que incluem pavimentação, mobilidade urbana e obras de infraestrutura

Richelieu de Carlo e Yarima Mecchi | 03/04/2017 10:31
Em vários trechos, margens do rio Anhanduí estão desmoronando e parte da pista está comprometida (Foto: Alcides Neto)
Em vários trechos, margens do rio Anhanduí estão desmoronando e parte da pista está comprometida (Foto: Alcides Neto)

Os debates sobre a reforma da Previdência têm atrapalhado as intenções do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), em destravar recursos já garantidos pelo governo federal para obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na Capital.

São cerca de R$ 500 milhões voltados para projetos que incluem pavimentação, mobilidade urbana e obras de infraestrutura, entre outros, firmados no PAC 2 e financiamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) do PAC Mobilidade Urbana.

Conforme o chefe do Executivo municipal, já foram feitas diversas viagens a Brasília (DF) para tentar destravar esses recursos, mas atualmente a situação tem sido complicada pelas discussões sobre mudanças nas regras para aposentadoria, que têm tomado a atenção da União acerca de projeto em tramitação no Congresso Nacional.

Como o dinheiro é liberado pela Caixa Econômica, conforme o andamento da obra, e diversas estão paradas, a prefeitura corre o risco de perder recursos ainda não aplicados. Questionado se essa situação pode piorar, devido ao atraso nas negociações, Marquinhos foi enfático: “Piora e piora muito”.

"Hoje Brasília vive um momento que tudo está concentrado na reforma da Previdência e todos os outros estão trancados. Está atrapalhando muito", declarou o prefeito, durante agenda pública, na manhã desta segunda-feira (3).

Marquinhos Trad, durante agenda pública na manhã desta segunda-feira. (Foto: Marcos Ermínio)
Marquinhos Trad, durante agenda pública na manhã desta segunda-feira. (Foto: Marcos Ermínio)

Obras - Do PAC 2, são cinco contratos que somam R$ 165,8 milhões e, deste total, já foram utilizados R$ 65 milhões e faltam R$ 101 milhões. Os contratos abrangem a obra do Complexo Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, construções de dois centros de artes e esportes, cujas obras estão vinculadas ao Ministério da Cultura, e projetos de mobilidade urbana e outra de infraestrutura no Complexo Bálsamo.

Em relação ao financiamento do FGTS, o Município tem, até então, garantidos R$ 552 milhões. Do total, foram aplicados R$ 154 milhões e ainda faltam R$ 398 milhões.

A verba é referente aos projetos de manejo de águas pluviais, urbanização de favelas, modernização semafórica, mobilidade da cidade e pavimentação de vias nos bairros, Sírio Libanês, Seminário, Mata do Jacinto, Portal do Panamá, Nova Campo Grande, Vila Nasser, Anache e Nova Lima, entre outros.

Além de implantação de corredores de ônibus; construção e reforma de terminais; construção e reforma de viadutos e semaforização.

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