Do Guanandi ao Carandá Bosque: 7 bairros estão com risco muito alto de dengue
Além disso, são 448 casos notificados de dengue e um óbito em investigação
Em Campo Grande, sete bairros estão com risco muito alto para casos de dengue, conforme boletim epidemiológico da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), divulgado na quarta-feira (5). Além disso, são 448 casos notificados de dengue e um óbito em investigação.
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Sete bairros de Campo Grande, incluindo Guanandi e Carandá Bosque, estão em risco muito alto de dengue, com 448 casos notificados e um óbito em investigação. A Prefeitura intensifica combate com vacinação, mutirões de limpeza e ações de controle do mosquito Aedes aegypti. Orientações incluem evitar água parada e realizar vistorias semanais.
Estão na lista bairros dos dois extremos, do Guanandi ao Carandá Bosque. Além disso, também está na mira o Cabreúva, Cruzeiro, Chácara dos Poderes, Estrela Dalva e Bandeirantes. Ainda conforme o boletim, foram 139.936 imóveis visitados e 72 com foco do mosquito.
A combinação de clima quente e chuvas frequentes nesta época do ano cria condições ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Ações – Diante da situação, a Prefeitura de Campo Grande tem intensificado o combate na transmissão. Entre as principais iniciativas estão:
A vacinação contra a dengue, está disponível para o público-alvo de 10 a 14 anos, com esquema de duas doses e intervalo de três meses. Além disso, uma campanha temporária foi aberta para vacinar pessoas de 4 a 59 anos, como parte do esforço para controlar a disseminação da doença.
Também têm mutirões de limpeza para eliminar focos de proliferação do mosquito, contando com a participação ativa da população e de voluntários.
Capacitação dos agentes de saúde, bloqueios químicos e fumacê, utilizando máquinas para combater a infestação.
Orientações – Evitar o acúmulo de água parada em recipientes, pneus, vasos de plantas e caixas d’água; tampar bem tonéis, caixas e barris d’água, limpar regularmente as calhas.
Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda ou lavá-los semanalmente; manter piscinas tratadas e verificar lajes e outros locais onde a água possa se acumular.
A Sesau orienta para que o morador realize uma vistoria semanal no imóvel e não faça o descarte de materiais inservíveis em terrenos baldios.
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