Doação de sangue vira rotina de Evandra, que divulga mensagem por onde passa
Em parceria com Instituto Sangue Bom, o Campo Grande News abre hoje a campanha Solidariedade Não Tira Férias
Há seis anos, a professora Evandra Ribeiro Dória, de 55, encontrou na doação de sangue uma forma de "fazer o bem, sem olhar a quem". Nesse período como doadora, ela já levou o marido, irmão e por último a filha até o ponto de coleta do Hemosul, da Avenida Fernando Corrêa da Costa, na região Central.
RESUMO
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Evandra Ribeiro Dória, uma professora de 55 anos, se tornou doadora de sangue há seis anos, motivada pelo desejo de ajudar os outros. Ela sempre opta pelo Hemosul na Avenida Fernando Corrêa da Costa devido ao bom atendimento e agilidade. Evandra, que possui o tipo sanguíneo O+, destaca a importância da doação, especialmente em períodos críticos como janeiro e Carnaval, quando as doações diminuem. Apesar de nunca ter precisado de uma transfusão, ela leva familiares para doarem, incluindo sua filha, com quem deseja manter a tradição. Evandra também desmistifica a doação, afirmando que o processo é rápido e indolor, e que muitos mitos sobre a doação são falsos. Para ser doador, é necessário ter entre 16 e 69 anos e pesar pelo menos 51 kg, com algumas restrições de saúde.
História como de Evandra são poucas e ficam raras em épocas de fim e início de ano. Por isso, o Campo Grande News, em parceria com o Instituto Sangue Bom, realizam até o fim de janeira a campanha "Solidariedade Não Tira Férias", contando histórias de quem doa e de quem depende do sangue para sobreviver.
Nesta semana, Evandra voltou ao local de doação, que é sempre o mesmo: o Hemosul, em Campo Grande. Com a tipagem universal, O+, que serve ao A+, B+, AB+ e O+, ela explica que não deixa de aparecer, principalmente, nesse período crítico de doações.
"Nem eu, nem minha família nunca precisamos de uma transfusão de sangue, mas desde que vi uma campanha em 2019 decidi ser doadora. Sinto que estou fazendo um bem", afirmou Evandra. A professora explica também que levou o marido para doar, mas ele descobriu que tinha uma das doenças que restringe a doação. Quando levou o irmão, que é hipertenso, também não foi autorizado a doar.
A "sorte" de Evandra foi encontrar na filha, de 23 anos, uma companheira nessa jornada. "Ela veio comigo na primeira vez, mas ficou frustrada que ainda não tinha o peso. Depois de alguns anos, ela conseguiu engordar e veio doar comigo. Como agora ela está em um intercâmbio, marcamos a próxima doação para quando ela retornar. É algo que quero manter como tradição nossa", contou Evandra.
Ela ainda relata que há muitos mitos em torno da doação de sangue, como ser um processo dolorido, que muda o peso e até que demora. "Mas nada disso é verdade, meu peso não mudou e é uns 25 minutos só que a gente tira do dia para fazer mudar a vida de outro alguém", disse a professora.
Sangue Bom - "A campanha Solidariedade Não Tira Férias reforça a importância da doação de sangue e do cadastro de novos doadores de medula óssea. Esse período de férias geralmente corresponde ao período que diminui de forma assustadora, realmente, até significativamente a procura pelo Hemosul, para a doação de sangue. Então a gente procura parceiros comerciais, da iniciativa privada, do setor público, a formarem conosco essa grande rede de amor ao próximo", lembra o presidente do Instituto Sangue Bom, Carlos Alberto Rezende, um professor de 60 anos que renasceu após um transplante.
O Hemosul confirma que a primeira quinzena de janeiro é realmente crítica, o que impede estoque de sangue para o Carnaval, época em que as pessoas também somem e a inaptidão para doar sangue aumenta.
Se você tem entre 16 e 69 anos e tem um peso mínimo de 51 quilos, procure o Hemosul, e doe sangue. Se você tem entre 18 e 35 anos, pode aproveitar o mesmo procedimento e se cadastrar como doador de medula óssea.
Participe dessa campanha que é um grande gesto de amor à cidade, ao nosso estado e, principalmente, amor ao próximo. Participe da campanha Solidariedade Não Tira Férias. Seja doador de sangue, cadastre-se como doador de medula óssea.
Serviço - Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos. Em caso de menores de idade, é necessário estar acompanhado do responsável legal. A primeira doação pode ser feita somente até os 60 anos de idade. Em Mato Grosso do Sul, os doadores precisam ter 51 kg ou mais.
Doenças hematológicas, cardíacas, renais, pulmonares, hepáticas, autoimunes, diabetes, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, sangramentos anormais, convulsões, ou portadores de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue como Doença de Chagas, Hepatite, AIDS, Sífilis, são impeditivos para doação.
Na Capital, o Hemosul da Avenida Fernando Corrêa da Costa, funciona das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira, e das 7h às 12h no sábado. É possível doar também no ponto de coleta da Santa Casa, das 7h às 12h, de segunda a sexta-feira, e no Hospital Regional.
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (67) 3312-1500 ou (67) 98163-1547.