Dona de loja tem prejuízo de R$ 10 mil e relata "onda de furtos" no Coophavilla

Microempreendedora do Bairro Coophavilla teve sua loja de roupas furtada 40 dias após inaugurar o espaço e ficou com um prejuízo de cerca de R$ 10 mil. Lindinalva Alaíde dos Santos, de 30 anos, conhecida como Lindy, conta que o estabelecimento foi invadido por volta de 23h30 de quarta-feira (30) e ainda contabiliza os prejuízos.

“Fiz vários empréstimos para montar minha loja e compro as roupas pra vender no cartão. Então, agora, estou pagando várias contas todo mês, mas fiquei sem estoque e com os empréstimos e o cartão pra pagar”, conta a empreendedora.

Nas redes sociais, ela divulgou imagens das peças furtadas e pediu que moradores da região da Coophavilla avisassem à polícia, caso identifiquem as roupas sendo comercializadas por outras pessoas.

Circunstâncias - Lindy conta que notou o furto somente na manhã seguinte, quando entrou no espaço e viu os armários praticamente vazios. A loja fica no mesmo terreno que a casa dela, na parte da frente. “Eu tenho uma cachorra super brava, e ela não latiu pra eles. Não sei o que fizeram, se era gente conhecida. A cachorra quase derruba o portão quando passa alguém na rua, mas mesmo assim, eles tiveram a audácia de entrar aqui”, detalha.

A lojista acredita que os criminosos podem estar agindo de maneira organizada, sob encomenda de alguém. “Eles (os ladrões) não bagunçaram minha loja, pegaram coisas que parece que eles já sabiam onde estavam. Roubaram só as roupas, jeans, bastante jeans, bodys, croppeds, roupas sociais, enfim, as peças mais caras, eles levaram”, detalha.

Outras vítimas - “A dona de uma outra loja veio falar comigo e disse que estão roubando muitas lojas de roupas da região e só levam as roupas. Aqui, na minha loja, tinha passadeira novinha e eles não levaram. Pode ser que tenha sido alguém que veio na minha loja e viu o que queria levar, porque não reviraram tudo, só pegaram exatamente o que queriam”, completa Lindy.

Ainda sobre o caso da outra lojista furtada, Lindy conta que lá, arrombaram as grades da mesma forma que fizeram na loja dela e depois retiraram o miolo da porta, levando até mesmo os cadeados. “Eles estão fazendo a festa aqui na região, é muito triste”, comenta. Para tentar inibir a ação de criminosos, a lojista agora estuda reforçar a segurança.

Insegurança - “Estou orçando câmera de segurança e alarme, porque não vai ter jeito, tiveram muitos assaltos aqui no bairro e na região. Muita gente entrou em contato comigo relatando que foram assaltados. Tem uma menina no Tarumã, lojista também, que foi furtada há um mês. Outra mulher, dona de um salão de beleza, me disse que está depressiva e disse que não pretende reabrir o espaço dela tão cedo, porque foi assaltada dentro do salão, mesmo com câmera e alarme, e tentaram matá-la. E essa nem foi a primeira vez que ela foi assaltada”, relata a empreendedora.

“Estou com medo, é horrível essa sensação, porque parece que mesmo eu colocando tudo isso, eles vão voltar aqui”, desabafa Lindy.

Rifa - A empreendedora está fazendo uma rifa na tentativa de se recuperar do prejuízo. “Estou perdida, é muito difícil, preciso recuperar pelo menos um pouco do valor perdido, o valor dessas roupas que levaram e que eu ainda estou pagando por elas, já que comprei no cartão de crédito. A gente se sente muito impotente, então quero fazer essa rifa de 200 números pelo preço de R$ 25 cada, com sorteio de vários prêmios”, compartilha. Os participantes da rifa concorrerão a prêmios como serviços de beleza, cosméticos, roupas, semijoias e até mesmo ovo de páscoa e vale-gás.

Para ajudar a lojista a comprar um novo estoque de roupas, envie uma mensagem para Lindy no WhatsApp: https://wa.me/message/QDHMUHE6OPBJL1.