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Capital

Dor de cabeça 24 horas, conveniência entra na mira do MP

Moradores reclamam de som em altura “astronômica”, gritaria, algazarra e lixo

Por Aline dos Santos | 08/03/2024 10:14
Conveniência na Avenida Mato Grosso, Bairro Santa Fé, motiva reclamações de vizinhos. (Foto: Henrique Kawaminami)
Conveniência na Avenida Mato Grosso, Bairro Santa Fé, motiva reclamações de vizinhos. (Foto: Henrique Kawaminami)

Motivo de muitas reclamações por algazarra, a Pit Stop V-8 Conveniência Ltda, localizada na Avenida Mato Grosso, no Bairro Santa Fé, é alvo de inquérito civil do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

A 34ª Promotoria de Justiça de Campo Grande vai apurar se há irregularidade na atuação administrativa sobre a conveniência (o local tem alvará especial para funcionar 24 horas) e se existe ilícito ambiental. O órgão também quer explicações da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) sobre suspeitas de disputa de racha e ocorrência de infrações de trânsito.

Antes, a situação da conveniência já era verificada num procedimento chamado de notícia de fato (instrumento inicial para apuração), que foi aberto na metade do ano passado. As reclamações também foram divulgadas em matérias do Campo Grande News.

No dia 6 de agosto de 2023, a pedido do MP, equipe da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) foi ao local às 2h30 da madrugada. No momento da vistoria, não havia música ao vivo ou amplificada. O estabelecimento tem alvará especial de funcionamento: de segunda a domingo, até às 23h59.

Desde agosto, a PM (Polícia Militar) esteve três vezes no local, mas não encontrou irregularidade. O Corpo de Bombeiros multou o estabelecimento por não atender as normas de segurança, mas a situação foi regularizada.

Os moradores relatam som automotivo em altura “astronômica”, gritaria, algazarra, descarte irregular de lixo (garrafas, bitucas de cigarro, absorvente, camisinha usada), além de pessoas que urinam e defecam nas calçadas das residências. “Trata se de situação insuportável e intolerável”, alega a vizinhança. O grupo anexou um abaixo-assinado.

A reportagem tentou contato com a conveniência por meio do telefone e mensagem no WhatsApp, mas ainda não recebeu resposta.

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