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Capital

Duas horas depois de início do fogo, jovem segue desaparecido e mãe esperançosa

Lucimar, mãe de Lucas, recebeu no celular mensagens de amigas que mostravam matérias sobre o caso

Lucia Morel, Geisy Garnes e Clayton Neves | 23/11/2021 18:16
Fumaça densa e muito tóxica no local. (Foto: Paulo Francis)
Fumaça densa e muito tóxica no local. (Foto: Paulo Francis)

Duas horas depois do início de incêndio em tapeçaria na rua Barão do Rio Branco, no bairro Amambaí, em Campo Grande, funcionário da loja de 21 anos, Lucas Correia Queiroz, ainda está desaparecido, o que aflige ainda mais a mãe dele, Lucimar, e o melhor amigo, Eduardo, que também trabalhava no local. Muito emocionados, eles não informaram os nomes completos.

Saindo do serviço, na Santa Casa, esta tarde, Lucimar recebeu no celular mensagens de amigas que mostravam matérias da imprensa sobre o caso. “Lu, a loja onde seu filho trabalha está pegando fogo”, reproduziu a mãe, bastante desesperada.

Abraçada junto a Eduardo, Lucimar ainda comentou que conhece os donos da Casa do Tapeceiro há 20 anjos e são vizinhos. “É uma loja familiar. São como se fossem minha família”, disse emocionada. Ela chorou ao dizer que perdeu a mãe no começo do ano e que não poderia, agora, perder o único filho. “Ele é meu único bem”, dizendo crer que ele pode estar desmaiado ou escondido aos fundos da loja.

Eduardo, por sua vez, bastante choroso e abatido comentou que estava junto de Lucas quando o fogo começou, mas ele correu para o lado de fora e o amigo para os fundos da loja.

No local, as chamas ainda não foram controladas, a fumaça é escura e densa e também muito tóxica, segundo o Corpo de Bombeiros, que para o combate, solicitou reforço de uma retroescavadeira, caminhão pipa e pediu para que a Águas Guariroba aumentasse a pressão do hidrante que abastece a região.

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