Durante a manhã, força-tarefa fiscaliza 4 comércios e interdita conveniência
Estabelecimento no Los Angeles estava atendendo clientes pela grade, mas não tinha alvará
A força-tarefa da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Vigilância Sanitária e Guarda Municipal para fiscalizar o cumprimento dos decretos que impuseram o "mini lockdown" em Campo Grande percorreu as ruas da região sul da Capital nesta manhã.
Los Angeles, Jardim das Macaúbas, Centro Oeste e Paulo Coelho Machado estão entre os bairros visitados. Quatro comércios foram vistoriados, um deles interditado.
Direcionados para a região do Anhanduizinho, dois agentes de cada órgão e uma equipe da GCM (Guarda Civil Metropolitana) encontraram estabelecimentos abertos. De todos, apenas um não possuía alvará e por isso foi fechado.
A Conveniência e Mercearia Nunes, na rua Engenheiro Paulo Frontin, Los Angeles, foi fechada, inicialmente, por três dias. Questionado pela reportagem, o proprietário do comércio interditado, Victor Batista Borges Neto, de 26 anos, disse que o alvará estava com o contador do comércio. “Aqui é regular, o contador disse que não precisava estar na conveniência”.
Outra conveniência abordada também não estava com o documento exposto no comércio, conforme pede a lei, mas em alguns minutos os proprietários encontraram o alvará e receberam a orientação da Semadur sobre mantê-lo em local visível ao público.
Fim de semana - O domingo foi mais calmo. Ontem (25), as equipes que visitaram a região urbana do Segredo, norte da cidade, fecharam cinco dos nove comércios fiscalizados. Os agentes encontraram desde chiparia até brecho abertos de forma irregular nos bairros Estrela do Sul, Morada Verde e Nova Lima.
Enquanto não há atualizações sobre novas medidas, hoje é o último dia das regras específicas para o fim de semana. Para permanecer de portas abertas, é necessário que o serviço seja classificado como essencial ou realizar o atendimento nos formatos drive thru e delivery.
Em caso de infração das medidas, o proprietário recebe a interdição do local por três dias. Caso haja reincidência, as portas ficam fechadas por sete dias e, por último, o serviço perde alvará de funcionamento.