El Kadri deve receber R$ 1 milhão por tratar covid, mas já reduziu 70% de leitos
Com estabilidade de casos na Capital, hospital diminuiu leitos para demanda de covid da rede pública
No pico da pandemia, o Hospital El Kadri chegou a ter 20 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para atender pacientes da rede pública, na Capital. Passado o pior momento, atualmente, o número de leitos caiu 70% junto com a demanda, que é bem menor com o avanço da imunização contra a covid-19.
Resta ainda à Prefeitura de Campo Grande quitar dívida de serviços prestados pelo hospital, que somam mais de R$ 1,3 milhão. O montante é referente a quatro extratos de termos de reconhecimento de dívidas de R$ 109.105,35; R$ 280.850,82; R$ 280.850,82 e R$ 682.955. Os valores foram publicados no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), em edição extra, na sexta-feira (10).
Os pagamentos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) estão todos em dia, conforme o diretor do El Kadri, Mafuci Kadri. “Prestamos serviços à prefeitura o tempo todo, desde o início. Chegamos a ter 20 leitos e agora, temos em torno de seis”, detalhou Kadri.
Conforme a assessoria da Sesau, as publicações no Diogrande são trâmite de praxe para que os pagamentos possam ser realizados pela prefeitura. Além do El Kadri, outros hospitais particulares da cidade firmaram contrato emergencial com o município para receber pacientes com covid, entre eles, a Clínica Campo Grande, o Proncor e São Julião.
Em julho deste ano, com taxa de ocupação de UTI em 59%, os números de leitos começaram a diminuir. A prefeitura desativou 30 leitos de UTI em hospitais. Muitos passaram a atender outras modalidades como cardiovascular e urgência, conforme informado pela Sesau.