“Ela falou no hospital que foi acidente”, diz família de idosa baleada em carro

Na manhã deste domingo (29), durante o velório de Jussara Gimenez Pereira dos Santos, de 60 anos, que morreu na Santa Casa após ser baleada, uma parente disse que a família está muito abalada com a perda e aguarda o marido da idosa, suspeito pelo crime, aparecer para contar contar o que houve.

Segundo a parente, ao dar entrada na unidade de saúde, Jussara disse que havia sido acidente. “Por isso, vamos esperar ele aparecer para ter qualquer opinião sobre o fato em si”, destacou.  O caso aconteceu na noite de quinta-feira (26), a idosa foi socorrida e morreu no hospital.

A mulher afirmou ainda que o casal estava junto havia mais de 30 anos e tinha dois filhos juntos. “Eles nunca tiveram brigas graves, nunca houve escândalos, problemas com bebidas ou algo do tipo. Sabemos apenas que desde que ele se aposentou e foi diagnosticado com Parkinson, as coisas estavam meio depressivas”, afirmou.  Jussara foi sepultada na manhã deste domingo, no Cemitério Jardim das Palmeiras.

Caso - Conforme apurou a reportagem, o casal estava em um veículo seguindo sentido Detran (Departamento Estadual de Trânsito) na Avenida Euler de Azevedo, região do Bairro José Abraão, quando houve uma discussão e a idosa acabou ferida. O marido levou a vítima até o hospital e contou o que havia acontecido.

No relato, o suspeito que não teve o nome divulgado, afirmou que a mulher pegou a arma que estava dentro da bolsa e atirou contra o próprio abdômen. Depois ele a levou até o hospital e sumiu. A Polícia Civil foi acionada. Equipe da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) fizeram diligências e conseguiram encontrar perto do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) um travesseiro, que possivelmente foi usado para abafar o som do tiro, e o revólver calibre 38.

O suspeito tem 54 anos e está sendo procurado. Ainda segundo apurou a reportagem, a mulher acabou não resistindo ao ferimento e morreu na Santa Casa por volta das 20h30 de sexta-feira (27). A filha da idosa esteve na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) logo depois para registrar o óbito.

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