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Capital

Em 7 casos, abelhas matam animais, atacam moradores e criam pânico

Filipe Prado, Adriano Fernandes e Alan Diógenes | 29/10/2014 17:44
O Corpo de Bombeiros registrou cinco ocorrências de ataques de abelhas (Foto: Alcides Neto)
O Corpo de Bombeiros registrou cinco ocorrências de ataques de abelhas (Foto: Alcides Neto)

O Corpo de Bombeiros registrou nesta quarta-feira (29) sete ocorrências de ataques de abelhas em Campo Grande. Os moradores dos bairros Aero Rancho, Parati, Guanandi II, Nossa Senhora das Graças e Jardim Colibri foram atacados pelas abelhas-da-europa.

Na Rua da Divisão, no Bairro Guanandi II, e região o enxame causou pânico. As abelhas invadiram uma escola e mataram cães e galinhas na manhã de hoje, além de ferir os moradores. De acordo com a secretária da Escola Tocando em Frente, por onde o enxame passou, Elza Pereira Lopes, 37 anos, disse que o jardineiro Januário Francisco do Nascimento, 81, foi o primeiro a ser atacado.

“Ele correu para dentro da escola, então eu levei ele e as 15 crianças que estava aqui para dentro da sala de música, onde ficamos trancados até as abelhas irem embora”, contou Elza. A secretária chamou o Corpo de Bombeiros para a retirada da colmeia.

O jardineiro foi atingido por cinco picadas. Ele disse que três abelhas começaram a atacá-lo, então começou a se abanar e bater, o que atraiu os outros insetos. “Eu sei que não pode mexer, por que já mexi com muitas colmeias, mas me pegaram desprevenidos”.

As abelhas vieram, de acordo com a dona de casa Mariana Vieira Marques, 56, de um terreno ao lado de sua casa. “Uma máquina estava fazendo a limpeza e acho que elas se assustaram”, contou a dona de casa que levou 10 ferroadas.

Vários cães e galinhas morreram, por conta das ferroadas de abelhas, os moradores não souberam contabilizaram quantos animais foram mortos.

No Jardim Colibri, as abelhas ferroaram duas mulheres (Foto: Alcides Neto)
No Jardim Colibri, as abelhas ferroaram duas mulheres (Foto: Alcides Neto)

No final da tarde, na Rua Humberto Fernandes Lino, no Jardim Colibri, um enxame de abelhas-da-europa atacaram alguns moradores do bairro. A dona de casa Maria Zenaide, 64, disse que as abelhas estão no local há duas semanas, porém começaram a atacar os moradores hoje.

As duas filhas de Maria, Cleise Aparecida da Silva e Gislaine Flávia, 31, foram atacadas enquanto faziam a limpeza da casa. “A Cleise levou uma ferroada dentro de casa e a Gislaine quando varria lá fora. Ela até largou a vassoura e correu para dentro de casa”.

O Corpo de Bombeiros informou que não pode fazer o extermínio das abelhas já que elas estão em cima do poste. Eles orientaram os moradores a chamarem ao Enersul para fazer a remoção, mas Maria afirmou que a concessionária encaminhará uma equipe ate o bairro daqui a 30 dias.

As abelhas no Jardim Colibri são migratórias, conforme os bombeiros, e não irão permanecer no local por muito tempo. Ainda explicaram que a migração acontece por conta do tempo seco e da estiagem.

Os bombeiros registraram quatro ocorrências, sem com o enxame na Rua João Ramalho, no Bairro Nossa Senhora das Graças, por volta das 17h15 de hoje.

Não houve vítimas graves e nenhuma pessoas precisou ser encaminhada para uma unidade de saúde, conforme o Corpo de Bombeiros.

No dia 9 de outubro, outro enxame atacou três família e criou pânico nos moradores do Bairro Monte Alto, na saída para Rochedinho. O Corpo de Bombeiros encaminhou seis pessoas à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino. Casas foram esvaziadas e empresas fecharam mais cedo no local.

Extermínio – A corporação explicou que o extermínio das abelhas-da-europa devem ser feitos no período noturno, quando os insetos estão maias calmos.

Januário foi o primeiro a ser picado no Bairro Guanandi II (Foto: Alcides Neto)
Januário foi o primeiro a ser picado no Bairro Guanandi II (Foto: Alcides Neto)
Elza imagina que as abelhas saíram de um terreno que estava sendo limpo, do lado de sua casa (Foto: Alcides Neto)
Elza imagina que as abelhas saíram de um terreno que estava sendo limpo, do lado de sua casa (Foto: Alcides Neto)
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