Em decisão, juiz reforça pedido a famílias para não visitar detentos
Medida busca evitar o risco de proliferação do coronavírus também dentro dos presídios da Capital
O juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, da 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, recomentou que famílias de presos evitem visitar os detentos por um prazo mínimo de 30 dias, devido ao risco de proliferação do coronavírus também dentro dos presídios da Capital.
O magistrado também requisitou à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) um relatório completo de todos os detentos, acima de 60 anos, portadores de HIV, diabetes, hipertensão, tuberculose, câncer e gestantes, em cada presídio da Capital.
O objetivo é analisar o problema de saúde de cada preso e sua respectiva condenação, para avaliar a possibilidade de progressão da pena ou saída para tratamento das doenças. A medida só não vale casos de latrocínio, homicídio, e estupro. O juiz também pediu a suspensão da saída para tratamento médico dos detentos.
Depen - Desde a última segunda-feira (16), estão suspenas as visitas na peniternciária federal da Capital, na saída para Sidrolândia. A medida foi determinada peloa Depen (Departamento Nacional do Sistema Penitenciário) em todo o país e é valida por 15 dias.