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Capital

Em dia de feira no Guanandi, idosos recebem ações de cuidado gratuitas

Conselho e universitários oferecem serviços de saúde, orientação contra golpes e agendamento de mamografia

Por Cassia Modena e Geniffer Valeriano | 20/10/2024 09:48
No início desta manhã, havia pequena fila para atendimento nas tendas montadas na feira (Foto: Marcos Maluf)
No início desta manhã, havia pequena fila para atendimento nas tendas montadas na feira (Foto: Marcos Maluf)

A feira livre do Bairro Guanandi recebe, até as 10h30 deste domingo (20), uma ação gratuita de cuidados voltada aos idosos. Ela é promovida pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa em parceria com a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em alusão ao Dia Internacional da Pessoa Idosa (1º).

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Na feira livre do Bairro Guanandi, uma ação gratuita voltada aos idosos foi realizada em parceria com universidades locais, oferecendo serviços como aferição de pressão, glicemia, orientações sobre segurança e saúde, além de atividades físicas. A iniciativa, que ocorreu em alusão ao Dia Internacional da Pessoa Idosa, teve boa participação, com idosos aproveitando os serviços e expressando a importância de tais ações para o cuidado com a saúde. A próxima edição está agendada para o dia 25, oferecendo mais oportunidades para os idosos da comunidade.

A diretora do conselho, Ana Maria Thimóteo, 56, conta que são oferecidos aferição de pressão e de glicemia, orientação contra golpes, aula de dança e movimento, encaminhamento para atendimento em fisioterapia e psicologia, além de agendamento de mamografia.

Ana explica que a iniciativa ocorre pela segunda vez na Capital. A primeira foi realizada na Praça Ary Coelho, no ano passado.

Acadêmico aferindo pressão de idosa na feira (Foto: Marcos Maluf)
Acadêmico aferindo pressão de idosa na feira (Foto: Marcos Maluf)

Além de localizados em tendas montadas na entrada da feira, que fica na Rua Barra Mansa, os envolvidos na ação caminham entre os feirantes para chamar pessoas mais velhas para participar. Os voluntários também distribuem panfletos que ensinam a denunciar violência contra idosos e se proteger de golpes por ligação ou na internet.

Quem não conseguir participar hoje, poderá aproveitar uma outra edição de atendimento gratuito marcada para ocorrer na sexta-feira (25), das 13h30 às 17h30, na sede do Instituto Mirim de Campo Grande.

Atendidos e voluntários - Embora ainda não tenha chegado à terceira idade, o serralheiro Sérgio Limeira, 55, conseguiu ser atendido na primeira hora da ação. Ele aferiu a pressão e a glicemia.

Idosa recebe planfleto com orientações sobre denunciar violência e se proteger de golpes (Foto: Marcos Maluf)
Idosa recebe planfleto com orientações sobre denunciar violência e se proteger de golpes (Foto: Marcos Maluf)

"No dia a dia não se consegue fazer as aferições por conta do trabalho. Se for fazer, vai precisar pegar atestado ou perder uma diária, afetando a compra de um gás para a família, por exemplo. Para mim, não estava sobrando tempo", falou.

Maria Delzuita, 61, também checou a pressão, a glicemia e aguardava para agendar uma mamografia com a ajuda de universitários da UEMS. "São muito importantes ações como essas. Sempre que encontro, eu participo. Principalmente, se for de graça. Bom para saber se está tudo certo", comentou.

Irma Macário, 70, é vice-presidente do conselho. Ela acrescenta que os participantes estão sendo orientados a procurar a Fundação Manoel de Barros, localizada na Rua Ceará, caso precisem de apoio na prevenção à doença de Alzheimer e no tratamento psicológico e fisioterápico. O local funciona de segunda a sexta, das 7h30 às 17h30. "O idoso vai ser orientado sobre os parceiros que oferecem esses serviços", detalha.

Voluntário, acadêmico de dança da UEMS é quem ensina jongo aos idosos (Foto: Marcos Maluf)
Voluntário, acadêmico de dança da UEMS é quem ensina jongo aos idosos (Foto: Marcos Maluf)

Antes de irem embora, os idosos são chamados pelo acadêmico do curso de dança da UEMS, Wellyngton Batista, 25, chama os participantes a dançarem em roda o jongo, que é de matriz africana.

"Consiste em movimentos que a gente faz no dia a dia. Tem a pisada, que se arrasta o pé como se estivesse pisando nos cafezais para espremer o café. E tem a mancada, que consiste em mancar. Também estou ajudando no aquecimento e no alongamento dos participantes", conta.

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